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Popularmente conhecido como derrame, o AVC é a segunda doença que mais mata no Brasil e no mundo

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AVC está entre as principais causas de internações em hospitais públicos de São Paulo

Criado em 22/09/12 15h32 e atualizado em 22/09/12 17h27
Por Flávia Albuquerque Edição:Aécio Amado Fonte:Agência Brasil

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Popularmente conhecido como derrame, o AVC é a segunda doença que mais mata no Brasil e no mundo (Foto: GreenFlames09/Creative Commons)

São Paulo – O acidente vascular cerebral (AVC) é uma das principais causas de internações nos hospitais públicos do estado de São Paulo. Levantamento feito pela Secretaria de Estado da Saúde constatou que no ano passado ocorreram 39 mil internações pelo Sistema Único de Saúde (SUS) de pacientes paulistas vítimas da doença. Em 2010, foram internados 38,9 mil pessoas.

Ainda segundo a Secretaria da Saúde, em 2010 morreram 21,2 mil pessoas em decorrência de AVC no estado. O médico do Grupo de Resgate e Atendimento à Urgências, Gustavo Seriane, disse que, depois das doenças cardiovasculares, o AVC é a segunda causa de morte no mundo e no Brasil. Por isso, alerta que é importante saber reconhecer os sintomas do AVC para prestar o socorro o mais rápido possível, e assim evitar a morte e sequelas. “Os sintomas podem ser variados, desde um embaçamento visual, uma dor de cabeça, até os sintomas mais importantes que são alteração da fala, da marcha, força, perda de movimentos”.

Seriane disse que os sintomas podem ser desde os muito leves até os claramente reconhecidos por qualquer pessoa, como a perda de movimentos de um lado do corpo e do rosto. “Quando a pessoa perde o movimento todo mundo sabe que pode ser um AVC, o problema é quando ela está com uma dor de cabeça leve, toma um remédio e vai deitar, depois tem dificuldade para acordar, tem sonolência excessiva, dor de cabeça que não melhora”. Além do esquecimento, que muitas pessoas acreditam ser normal e passageiro, mas na verdade se não houver o tratamento no tempo adequado pode deixar sequelas definitivas, ressaltou.

O médico alerta ainda que o atendimento ao paciente que está sofrendo um AVC precisa ser rápido e quem estiver por perto não deve esperar o serviço de emergência. “É preciso levar a pessoa por conta própria ao pronto-socorro mais próximo. A não ser em caso de queda, pois aí é importante um atendimento com a imobilização adequada. Se não houver trauma, o transporte pode ser feito por meio comum e simples”, disse o médico. No caso de a pessoa estar inconsciente, com um AVC grave, é importante o resgate e o cuidado para passar as informações mais corretas.

Entre os fatores de risco que podem levar ao AVC estão a idade avançada, pressão alta, tabagismo, colesterol elevado, diabetes, arritmia ou problemas com as válvulas cardíacas, histórico familiar de derrames, reincidência (quem já teve o problema anteriormente).

 

Edição: Aécio Amado

Creative Commons - CC BY 3.0

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