one pixel track analytics scorecard

Digite sua busca e aperte enter


Curta-metragem A mão que afaga, de Gabriela Amaral Almeida

Imagem:

Compartilhar:

Diretora paulista leva seis prêmios no Festival de Brasília com o filme A Mão Que Afaga

Criado em 25/09/12 06h21 e atualizado em 07/07/16 14h25
Por Carolina Gonçalves Edição:Graça Adjuto Fonte:Agência Brasil

Curta-metragem A mão que afaga, de Gabriela Amaral Almeida
Curta-metragem A mão que afaga, de Gabriela Amaral Almeida (Divulgação)

Brasília – Durante quase quatro horas de premiações, a cineasta Gabriela Amaral Almeida subiu ao palco da Sala Villa-Lobos, do Teatro Nacional, por seis vezes. A sequência de conquistas da diretora paulista, com o curta-metragem de ficção A Mão Que Afaga, comemorada com os aplausos do público na noite de ontem (24), surpreendeu a própria diretora.

“É a primeira vez que passo isso”, disse. “É meu terceiro filme e ter a aceitação desde o júri até a crítica é uma coisa muito bacana e um reconhecimento amplo”, acrescentou Gabriela que estreou, este ano, no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. Em pouco menos de 20 minutos, A Mão que Afaga conta o desafio vivido por uma mãe que planeja o aniversário de 9 anos do único filho.

A cineasta tem dois curtas-metragens de relativo sucesso em competições de cinema: Náufragos e Uma Primavera, vencedor do prêmio de melhor direção no Festival de Paulínia. “Mas o Festival de Brasília é bem especial, eles dialogam com a obra de forma especial. É um presente para o cineasta”, avaliou.

Veja também:

Conheça os vencedores do Festival de Brasília

Pernambuco faz a festa na premiação do Festival de Cinema de Brasília

A diretora confessa que terá pouco tempo para celebrar a vitória, já que está  preparando o primeiro longa-metragem de sua carreira. A produção, em fase de captação de recursos e aprimoramento de roteiro, terá como título Semente.

“O filme conta a história de uma menina que tenta trazer a mãe morta de volta à vida. É o momento agora de gestar esse projeto, que é de fôlego, o primeiro longa. Não terei muito tempo para comemorar esses prêmios agora”, disse.

Na categoria de curta-metragem documentário, a gaúcha Liliana Sulzbach dominou a festa com três premiações. Com A Cidade, a diretora levou para o Rio Grande do Sul as estatuetas de melhor direção, melhor fotografia e melhor som.  Os principais prêmios da categoria foram disputados por tramas que tratavam da opressão e especulação imobiliária e as questões sociais em São Paulo e no Distrito Federal.

A única produção brasiliense que disputou as mostras competitivas conquistou o prêmio melhor curta-metragem de ficção pelo júri popular. Mais de 20 integrantes da equipe do filme subiram ao palco para comemorar o título conquistado com A Ditadura da Especulação e reforçar o discurso de manifesto contra a construção de um bairro nobre na capital do país, em uma região que sediava um santuário indígena.

O prêmio de melhor curta-metragem documentário foi entregue aos diretores paulistas Thiago Mendonça e Rafael Terpins pelo filme A Guerra Dos Gibis, que retratou o ínico da produção de quadrinhos eróticos no país, em plena ditadura militar.

Edição: Graça Adjuto

 

Creative Commons - CC BY 3.0

Dê sua opinião sobre a qualidade do conteúdo que você acessou.

Para registrar sua opinião, copie o link ou o título do conteúdo e clique na barra de manifestação.

Você será direcionado para o "Fale com a Ouvidoria" da EBC e poderá nos ajudar a melhorar nossos serviços, sugerindo, denunciando, reclamando, solicitando e, também, elogiando.

Fazer uma Denúncia Fazer uma Reclamação Fazer uma Elogio Fazer uma Sugestão Fazer uma Solicitação Fazer uma Simplifique

Deixe seu comentário