one pixel track analytics scorecard

Digite sua busca e aperte enter


O  presidente do Paraguai, Federico Franco, em reunião no palácio de governo

Imagem:

Compartilhar:

Presidente do Paraguai reclama na ONU que países vizinhos violaram princípio da não intervenção

Criado em 28/09/12 08h23 e atualizado em 28/09/12 09h12
Por Renata Giraldi Edição:Talita Cavalcante Fonte:Agência Brasil

Frederico Franco
O presidente do Paraguai, Federico Franco, reclama da suspensão do país no Mercosul (Marcello Casal Jr./ABr )

Brasília - O presidente do Paraguai, Federico Franco, ocupou ontem (28) a tribuna na 67ª Assembleia Geral das Nações Unidas para reclamar da suspensão paraguaia do Mercosul e da União de Nações Sul-Americanas (Unasul). No discurso, Franco disse que os países “vizinhos violaram” o princípio da não intervenção assumindo posição de “guardiões da democracia”. Segundo ele, a destituição de Fernando Lugo do poder seguiu a Constituição do país.

Em junho, os líderes políticos do Mercosul e da Unasul determinaram a suspensão do Paraguai de ambos os grupos por acreditar que a destituição de Lugo transgrediu a ordem democrática. Em discurso na Assembleia Geral, a presidenta Dilma Rousseff disse que os sul-americanos preservam a democracia associada à integração na região.

Porém, Franco reagiu à punição, definida pelos países vizinhos ao Paraguai. "O Paraguai está em uma difícil situação internacional criada pelos vizinhos do Mercosul e da Unasul", disse o presidente paraguaio. A suspensão deve acabar em 21 de abril de 2013 quando haverá eleições presidenciais no Paraguai.

Para o presidente do Paraguai, o Mercosul e a Unasul adotaram sanções ao Paraguai, mas "não estão autorizados a exercer o direito de defesa expressamente previstas em instrumentos internacionais invocadas para implementar as sanções". Segundo ele, foram violados tratados internacionais.

Segundo Franco, o Paraguai não cometeu "uma só violação". "O Paraguai não aceita intervenção em seus assuntos internos por potências estrangeiras", disse. “[Peço para todos os líderes políticos que] reflitam e encontrem uma maneira de reconstruir o processo de integração sul-americana que está afetada.”

O presidente reiterou que o processo de impeachment contra Lugo foi aprovado pela Câmara e pelo Senado do Paraguai. "[Foi uma decisão para] pôr fim a uma grave crise política que ameaçava a nação”, ressaltou. “[Assumi cargo de presidente da República] porque como vice-presidente personagem esse era meu dever", disse ele.

*Com informações da agência pública de notícias do Paraguai, Ipparaguay.

Edição: Talita Cavalcante

 

Creative Commons - CC BY 3.0

Dê sua opinião sobre a qualidade do conteúdo que você acessou.

Para registrar sua opinião, copie o link ou o título do conteúdo e clique na barra de manifestação.

Você será direcionado para o "Fale com a Ouvidoria" da EBC e poderá nos ajudar a melhorar nossos serviços, sugerindo, denunciando, reclamando, solicitando e, também, elogiando.

Fazer uma Denúncia Fazer uma Reclamação Fazer uma Elogio Fazer uma Sugestão Fazer uma Solicitação Fazer uma Simplifique

Deixe seu comentário