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"O som ao redor", de Kleber Mendonça Filho// Exibição: 22 de setembro, 16h. Sala Villa-Lobos do Teatro Nacional

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Filme de diretor pernambucano é o vencedor do Festival do Rio

Criado em 12/10/12 11h27 e atualizado em 12/10/12 11h37
Por Paulo Virgilio Edição:Beto Coura Fonte:Agência Brasil

"O som ao redor", de Kleber Mendonça Filho
O Som ao Redor ganhou o Troféu Redentor de melhor longa-metragem de ficção (Foto: Divulgação)

Rio de Janeiro - O filme O Som ao Redor, do diretor pernambucano Kleber Mendonça Filho, foi o ganhador do Troféu Redentor de melhor longa-metragem de ficção da Première Brasil, a mais importante mostra do Festival do Rio. A premiação foi anunciada na noite de ontem (11), na cerimônia de encerramento do festival.

Contemplado também com o Redentor de melhor roteiro, O Som ao Redor traça uma crônica do dia a dia de uma rua de classe média na zona sul do Recife, a partir da chegada de uma milícia ao bairro.

O maior número de troféus foi para o filme Disparos, de Juliana Reis, que recebeu os prêmios de melhor montagem, melhor fotografia e melhor ator coadjuvante, Caco Ciocler.

O cineasta Eryk Rocha, filho de Glauber Rocha, ganhou o troféu de melhor direção pelo filme Jards, documentário sobre o cantor e compositor Jards Macalé.

Os vencedores de melhor ator e melhor atriz foram Otávio Müller e Leandra Leal, por suas atuações em O Gorila e Éden, respectivamente. O prêmio de melhor atriz coadjuvante foi entregue a Alessandra Negrini pelo trabalho em O Gorila.

Hélio Oiticica, de César Oiticica Filho, foi o ganhador da categoria documentário de longa-metragem. Com farto material de arquivo, incluindo filmes realizados pelo próprio Hélio Oiticica, o filme refaz a trajetória de um dos mais importantes artistas plásticos brasileiros. Canção para minha irmã, de Pedro Severien, foi o melhor curta-metragem.

O júri popular – votos dados pelo público nas sessões em que os filmes foram exibidos – escolheu A Busca, de Luciano Moura, na categoria melhor longa-metragem de ficção, Dossiê Jango, de Paulo Henrique Fontenelle, na categoria melhor longa documentário e Zéfiro Explícito, melhor curta-metragem.

Com número recorde de filmes exibidos em uma única edição, o Festival do Rio encerrou nesta quinta-feira (11) uma maratona de 15 dias, mostrando a produção recente do cinema brasileiro e mundial.

Muitos filmes exibidos ainda não têm previsão de estreia nas telas dos cinemas, em circuito comercial. Na edição 2012, cerca de 8% dos filmes exibidos pela primeira vez durante o Festival do Rio.

Criado em 1999 e considerado hoje o maior evento audiovisual da América Latina, o Festival do Rio levou aos mais de 30 pontos de exibição cerca de 280 mil pessoas.

Este ano, além das salas comerciais e centros culturais, o público conferiu a volta do Cinema na Praia e sessões populares a céu aberto, em comunidades pacificadas da cidade, como Complexo do Alemão, Cidade de Deus e Vila Cruzeiro.

 

Edição Beto Coura

Creative Commons - CC BY 3.0

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