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Projétil israelense atinge carro de dirigente do Hamas em Gaza

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Brasileira conta como está Tel Aviv depois de ataque a bomba

Criado em 21/11/12 13h08 e atualizado em 21/11/12 13h38
Por Renata Giraldi Edição:Graça Adjuto Fonte:Agência Brasil

Brasília – A explosão hoje (21) de um ônibus, da Linha 61, no centro de Tel Aviv, em Israel, deixando pelo menos 23 feridos, provocou susto e o esvaziamento das principais ruas da cidade. A professora brasileira Ana Beatriz de Arruda Alves, de 31 anos, que mora em Tel Aviv, escapou de estar entre os feridos porque resolveu ir a pé de casa até o hospital no qual tinha uma consulta.

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“Pensei: o dia está bonito e eu de folga, vou caminhar um pouco para admirar a paisagem. Em seguida, houve a explosão do ônibus que deixou a todos atordoados, pois Tel Aviv, em geral, não é alvo de ataques”, contou a professora. “As pessoas aqui estão acostumadas com os mísseis, mas há as sirenes de alerta, desta vez não houve nada.”

A brasileira, que aguardava por uma consulta médica, acompanhou o atendimento das vítimas da explosão do ônibus. Ana Beatriz Alves disse houve uma confusão em torno das pessoas por ausência de informações precisas se o ônibus tinha sido alvo de uma bomba ou outro tipo de ataque. “Era possível ver a expressão de desespero no rosto das pessoas. Todo mundo se perguntava o que havia acontecido”, disse ela.

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Ana Beatriz contou que ao perceber que a situação estava sob controle, voltou a pé para casa, mas optou pelo caminho oposto ao que fazia o ônibus atacado. “Voltei para casa caminhando e olhando tudo ao meu redor. As pessoas nas ruas ainda se perguntavam o que havia ocorrido. Ninguém sabia ao certo”, disse.

O ataque ao ônibus ocorreu no oitavo dia da ofensiva de Israel à Faixa de Gaza. Israelenses e palestinos se enfrentam ao Sul de Israel. As áreas visadas são as que estão em volta de Gaza. Na região vivem cerca de mil brasileiros. Um grupo de 20 brasileiros, que também têm nacionalidade palestina, pediu apoio ao governo do Brasil para deixar temporariamente a região. O Ministério das Relações Exteriores coordena a retirada do grupo.

Edição: Graça Adjuto

Creative Commons - CC BY 3.0

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