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Soldado israelense atira bomba de gás lacrimogêneo em manifestantes palestinos em Bet Omar, na Cisjordânia, durante protesto contra operação militar de Israel na Faixa de Gaza

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Países do Ibas divulgam nota elogiando cessar-fogo e pedindo criação do Estado palestino

Criado em 22/11/12 15h08 e atualizado em 22/11/12 15h32
Por Renata Giraldi Edição:Davi Oliveira Fonte:Agência Brasil

Soldado israelense atira bomba de gás lacrimogêneo em manifestantes palestinos
Saldo de mortes é de 162 palestinos e cinco israelenses, sendo a maioria formada por civis, inclusive crianças e mulheres. (Abed Hashlamoun / Agência Lusa)

Brasília –  O grupo Ibas (Índia, Brasil e África do Sul), em comunicado oficial, elogiou o empenho do Egito, da Liga Árabe e da Organização das Nações Unidas (ONU) na mediação do cessar-fogo entre Israel e o Hamas, anunciado ontem (21). No texto, o grupo reitera a necessidade de se criar o Estado independente da Palestina como solução para o fim da crise, assim como o respeito a Israel. Também condena o “uso desproporcional e excessivo” da força, sem mencionar nações nem grupos.

O comunicado, divulgado na noite de ontem, horas depois do anúncio do cessar-fogo, tem seis parágrafos e 25 linhas. No texto, o Ibas apela para o fim imediato da violência na região, recomenda que o Conselho de Segurança da ONU retome o debate sobre o tema e pede o fim do bloqueio à Faixa de Gaza. A área de Gaza está cercada pelas Forças Armadas de Israel, mantendo apenas a saída na fronteira com o Egito.

O Ibas, no comunicado, ressalta também o apoio em favor da reivindicação das autoridades da Palestina de ser reconhecida com o status de Estado observador nas Nações Unidas. Atualmente, a representação palestina na ONU se limita a um embaixador que fala em nome de um movimento, que é a Organização pela Libertação da Palestina (OLP).

O status de Estado observador abriria espaço para a discussão sobre a criação de um Estado independente, como querem os palestinos. Porém, ambas as discussões sofrem críticas por parte dos Estados Unidos e de Israel. Diplomatas que acompanham o assunto dizem que o debate divide os europeus, divididos entre os contrários e os favoráveis à concessão do status à Palestina e a criação de um Estado autônomo.

Por oito dias, Israel e o Hamas promoveram ataques diários. O saldo de mortes é de 167 pessoas – 162 palestinos e cinco israelenses. A maior parte das vítimas é formada por civis, inclusive crianças e mulheres. O cessar-fogo só foi possível devido à mediação dos governos do Egito, dos Estados Unidos, da Liga Árabe (que reúne 22 nações) e do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.  

O comunicado do Ibas, no quarto parágrafo, elogia o empenho do Egito, da Liga Árabe e do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, mas não menciona os Estados Unidos. No texto, o grupo ressalta que confia “somente na diplomacia e no diálogo” como caminhos em busca para a solução da crise entre palestinos e israelenses. A solução, diz o comunicado, está na “criação de dois Estados” referindo-se ao de Israel e ao da Palestina.

Edição: Davi Oliveira

Creative Commons - CC BY 3.0

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