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Palácio o Planalto, sede do Poder Executivo

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Reduções de impostos custarão R$ 6,761 bilhões ao governo no próximo ano

Criado em 19/12/12 21h41 e atualizado em 19/12/12 21h56
Por Mariana Branco e Wellton Máximo Edição:Fábio Massalli Fonte:Mariana Branco e Wellton Máximo

Palácio do Planalto
Palácio do Planalto, sede do Poder Executivo (Jorge Brasil/Creative Commons)

Brasília – O pacote de desonerações anunciado hoje (19) pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, custará R$ 6,761 bilhões ao governo no próximo ano. O maior impacto será da prorrogação, por seis meses, do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre os automóveis. Apesar de as alíquotas subirem gradualmente a partir de janeiro, o governo deixará de arrecadar R$ 2,063 bilhões nos seis primeiros meses de 2013.

Em segundo lugar no impacto fiscal está a prorrogação do Reintegra, pacote de apoio às empresas exportadoras, por mais um ano. Devido à medida, a União perderá R$ 2,228 bilhões no próximo ano. Por meio do Reintegra, as empresas exportadoras garantem a devolução automática de 3% do faturamento bruto para compensar os tributos cobrados na cadeia de produção. Como oficialmente um país não pode exportar tributos, o governo tem que compensar os impostos cobrados sobre os produtos vendidos para o exterior.

Por causa da desoneração da folha de pagamentos para o comércio varejista, o governo deixará de arrecadar R$ 1,27 bilhão em 2013. Se entrasse em vigor imediatamente, a renúncia fiscal corresponderia a R$ 1,91 bilhão. No entanto, devido à exigência da Constituição de um prazo mínimo de 90 dias para que qualquer contribuição tributária seja criada, a medida só vigorará a partir de abril, o que reduziu o impacto final. Para 2014, a equipe econômica projeta que a perda de arrecadação totalizará R$ 2,1 bilhões.

Com a prorrogação do IPI reduzido para a linha branca (fogões, geladeiras, tanquinhos e máquinas de lavar) e para móveis, painéis, laminados e papéis de parede, o governo prevê que deixará de arrecadar R$ 1,2 bilhão no próximo ano. Desse total, R$ 550 milhões se referem à linha branca; e R$ 650 milhões, aos móveis e painéis. As alíquotas dos produtos serão mantidas até janeiro, subirão para níveis intermediários em fevereiro e voltarão ao normal em julho.

 

Medida

Renúncia fiscal esperada (R$)

Prorrogação do IPI menor para automóveis

R$ 2,063 bilhões

Prorrogação do IPI menor para linha branca

R$ 550 milhões

Prorrogação do IPI menor para móveis e painéis

R$ 650 milhões

Desoneração da folha de pagamentos para o comércio varejista

R$ 1,27 bilhão

Prorrogação do Reintegra

R$ 2,228 bilhões

Total

R$ 6,761 bilhões

Fonte: Ministério da Fazenda


Edição: Fábio Massalli

Creative Commons - CC BY 3.0

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