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Interior da Catedral de Brasília, projeto de Niemeyer

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Obra de Niemeyer é um ensinamento permanente para quem atua na preservação do patrimônio, diz presidenta do Iphan

Criado em 06/12/12 18h22 e atualizado em 06/12/12 18h33
Por Paulo Virgilio Edição:Aécio Amado Fonte:Agência Brasil

Catedral Brasília Niemeyer
Interior da Catedral de Brasília, projeto de Niemeyer (Valter Campanato/ Agência Brasil )

Rio de Janeiro - A presidenta da Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Jurema Machado, lamentou, em nota divulgada hoje (6), a morte do arquiteto Oscar Niemeyer, na qual diz que “a unidade entre seu pensamento e sua criação, as pontes que soube estabelecer entre as nossas referências culturais e o presente, fazem de sua obra, especialmente para nós que atuamos na preservação do patrimônio, um ensinamento permanente”.

Jurema Machado está em Paris, acompanhando a sétima sessão do Comitê Intergovernamental para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial, na sede da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), na capital francesa. A reunião aprovou ontem (5), por unanimidade, a inscrição do frevo, expressão artística do carnaval do Recife, como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade.

Há exatos cinco anos, o Iphan homenageou Oscar Niemeyer, por ocasião de seu aniversário de 100 anos, com o tombamento de 24 obras selecionadas pelo próprio arquiteto. Vinte e três dessas obras estão em Brasília, uma lista que abrange os palácios, prédios públicos, monumentos e memoriais projetados por Niemeyer.

Das obras criadas pelo arquiteto no Rio de Janeiro, apenas a residência da Estrada das Canoas, 2.310, em São Conrado, zona sul da cidade, foi tombada na ocasião. Anteriormente, já havia sido tombado pelo Iphan no Rio o Palácio Gustavo Capanema, no centro da cidade, projeto do qual Niemeyer participou, juntamente com Lucio Costa e outros arquitetos, a partir do risco original do arquiteto suíço Le Corbusier.

Em Brasília, haviam sido tombadas a Catedral Metropolitana, em 1967, e o Catetinho, em 1969, e em Belo Horizonte (MG), o conjunto arquitetônico e paisagístico da Pampulha, em 2007. Em Minas Gerais, há também mais quatro outras obras de Niemeyer tombadas pelo órgão federal: o Colégio Cataguases e a Residência Francisco Inácio Peixoto, em Cataguases; o Grande Hotel, em Ouro Preto, e o Hotel Tijuco, em Diamantina.

Segundo o Iphan, Oscar Niemeyer encaminhou ao órgão, há alguns anos, outra lista de obras passíveis de tombamento, que estão sendo analisadas pelos técnicos do instituto: o Museu de Arte Contemporânea (MAC), em Niterói; o Sambódromo, no Rio de Janeiro; e o Centro Cultural Oscar Niemeyer, em Duque de Caxias. Também estão em estudos e poderão ser tombadas o Museu Oscar Niemeyer (MON), em Curitiba (PR); e o Edifício Copan, em São Paulo.

Edição: Aécio Amado
 

Creative Commons - CC BY 3.0

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