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Para presidentes do Mercosul, eleições no Paraguai devem normalizar democracia no país
Criado em 07/12/12 19h34
e atualizado em 07/12/12 20h02
Por Danilo Macedo e Renata Giraldi
Edição:Fábio Massalli
Fonte:Agência Brasil
Brasília - Os presidentes do Mercosul reiteraram hoje (7) que apenas as eleições gerais no Paraguai, em 21 de abril de 2013, consolidarão a plena normalização das instituições democráticas no país. A reação ratifica a suspensão do Paraguai do bloco até abril do próximo ano, pois os líderes políticos entendem que houve a ruptura do processo democrático com a destituição do então presidente paraguaio Fernando Lugo, em 22 de junho.
A reação foi exposta, no item 16, do documento final da Cúpula dos Chefes de Estado do Mercosul, firmado pelos presidentes sul-americanos. “Diante da ruptura da ordem constitucional na República do Paraguai, [os presidentes do bloco] expressam o firme desejo de que o processo eleitoral atualmente em curso naquele país conduza à plena normalização de sua vida institucional”.
Os chefes de estado destacaram o estabelecimento do regime democrático como elemento fundamental para reintegração do Paraguai ao bloco. “Salientaram, nesse sentido, que a democracia constitui um requisito imprescindível ao processo de integração regional e reiteram o firme compromisso de agir contra qualquer ruptura da ordem democrática na região”, informa o Comunicado Conjunto dos Presidentes dos Estados Partes do Mercosul.
Antes da declaração final dos presidentes, a presidenta Dilma Rousseff disse que a suspensão do Paraguai seria mantida até abril de 2013, mas ressaltou a preocupação para que a medida não acarrete prejuízos à população do país. “Enquanto aguardamos a pronta retomada da normalidade democrática no Paraguai, mantivemos nosso compromisso com o bem-estar do povo paraguaio, descartando medidas que dificultem nossos fluxos comerciais ou de investimentos com esse país vizinho e irmão”.
Participam hoje da cúpula Dilma e os presidentes Cristina Kirchner (Argentina), José Pepe Mujica (Uruguai), Rafael Correa (Equador) e Evo Morales (Bolívia), além do Donald Ramotar (Guiana) e Desi Bouterse (Suriname), além da vice-presidenta do Peru, Marisol Cruz, e dos vice-chancelere Alfonso Silva (Chile) e Monica Lanzetta (Colômbia), assim como o ministro de Minas e Energia da Venezuela, Rafael Ramírez.
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Edição: Fábio Massalli
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