one pixel track analytics scorecard

Digite sua busca e aperte enter


Jerusalém Oriental

Imagem:

Compartilhar:

Conferência debate dilemas entre palestinos e israelenses na Semana da Anistia

Criado em 27/08/15 23h14 e atualizado em 28/08/15 07h43
Por Camila Boehm Fonte:

A conferência “Encontros e Diálogos entre Palestinos e Israelenses: Dilemas e Perspectivas nos Caminhos Para a Paz”, ocorrida hoje (27), na Fundação Getúlio Vargas (FGV), em São Paulo, reuniu estudantes, acadêmicos e políticos das duas nações em um debate para apresentar perspectivas, visões e dilemas.

O evento integra a Semana da Anistia, que relembra os 36 anos da Lei de Anistia. O presidente da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça, Paulo Abrão, explicou que o evento pretende que todas as visões possam ser pronunciadas de forma livre, em um ambiente profundamente dialógico.

“A realização desse seminário nos permite conhecer a fundo uma situação de um conflito histórico, que se arrasta durante muito tempo, e o impacto que isso gera na administração das consequências e dos legados que se acumulam ao longo do tempo em torno de violações de direitos humanos”, disse Abrão. Segundo ele, o debate é muito interessante, “já que o trabalho da Comissão de Anistia está intimamente relacionado com essa finalidade de conhecer instrumentos de administração de conflitos sociais”.

O representante palestino, Xeque Barakat Fawzi Hasan, que é diretor-geral do Centro Jerusalém de Estudos e Mídia Islâmica, afirmou que o conflito tem vítimas dos dois lados.

Uma das dificuldades para se estabelecer a paz é que ambos os lados requerem Jerusalém como sua capital, o que gera um conflito religioso, de acordo com Hasan.

Ele disse que grupos fanáticos usam a religião para promover conflitos e acredita que, se problemas políticos entre palestinos e israelenses se converterem em guerra religiosa, será impossível chegar a um acordo.

Hasan ressaltou que, para um ambiente de segurança, é necessário que haja um Estado Palestino soberano. Ele disse ainda que, oficialmente, existem sete milhões de palestinos refugiados, proibidos de viverem em suas terras. Segundo Hasan, o que se pode esperar do lado palestino é o espalhamento rápido dos acampamentos, mesmo que haja ataques por parte de Israel.

Representante de Israel, Rabino David Shlomo Stav, que é co-fundador e presidente da Organização Tzohar, defendeu que o aspecto religioso é muito relevante e que seria impossível para Israel renunciar à soberania de um território por motivos justamente religiosos. Ele afirmou que políticos podem pensar soluções baseadas na soberania, mas acredita que Deus está acima das nações.

Creative Commons - CC BY 3.0

Dê sua opinião sobre a qualidade do conteúdo que você acessou.

Para registrar sua opinião, copie o link ou o título do conteúdo e clique na barra de manifestação.

Você será direcionado para o "Fale com a Ouvidoria" da EBC e poderá nos ajudar a melhorar nossos serviços, sugerindo, denunciando, reclamando, solicitando e, também, elogiando.

Fazer uma Denúncia Fazer uma Reclamação Fazer uma Elogio Fazer uma Sugestão Fazer uma Solicitação Fazer uma Simplifique

Deixe seu comentário