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Justiça italiana avança no julgamento da Operação Condor
Criado em 07/07/14 13h35
e atualizado em 07/07/14 16h45
Por Télam
A justiça italiana aceitou todas as partes envolvidas na fase preliminar do processo, que investiga a morte e desaparecimento de 23 italianos no Uruguai, Chile, Peru e Bolívia no contexto na Operação Condor, montadas pelas ditaduras desses países com participação efetiva do Brasil entre as décadas de 70 e 80.
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O juiz da audiência preliminar, Alessandro Arturi, aceitou os familiares dos desaparecidos como parte acusadora assum como os Estados de Itália e Uruguai em representação de seus cidadãos. As decisões foram tomadas na manhã desta segunda-feira (7) na primeira das audiências preliminares que devem acontecer ainda essa semana.
No processo estão atualmente imputadas 33 pessoas entre ex-presidentes e funcionários da Juntas Militares de Uruguai, Chile, Perú e Bolívia. São 16 uruguaios, 11 chilenos, 2 bolivianos e 4 peruanos, todos eles membros das juntas militares e serviços de segurança de seus respectivos países entre os anos de 1973 e 1978.
No início do processo o número de acusados era de 35 pessoas, mas diminuiu após a morte de dois acusados: o militar chileno Odlanier Rafael Mena Salinas e o ex-ditador do Uruguai, Juan María Bordaberry. A Operação Condor, coordenou a repressão da oposição política nas décadas de 1970 e 1980 nos regimes ditatoriais de Chile, Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Bolívia.
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