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Ativistas relembram Golpe Militar de 1964 e pedem punição de torturadores
Criado em 01/04/15 21h59
e atualizado em 01/04/15 22h12
Por Da Agência Brasil
Edição:Fábio Massalli
Fonte:Agência Brasil
Um grupo de ativistas reuniu-se hoje (1º) na Praça dos Três Poderes, em Brasília, para protestar contra o golpe militar de 1964 e pedir a revisão Lei da Anistia (Lei 6.683, de 1979) para que os acusados de tortura sejam punidos. O evento marcou 51 anos do golpe, que teve início no dia 1º de abril de 1964 e terminou em 1985.
O evento foi batizado de Samba de Resistência: Ditadura Nunca Mais, por Justiça, Verdade e Memória. Os organizadores reuniram cerca de 300 pessoas, segundo os organizadores, em torno de uma roda de samba para relembrar músicas de cantores que tiveram participação ativa contra o período autoritário, como Chico Buarque.
Durante o protesto, os ativistas também pediram o cumprimento imediato das recomendações da Comissão Nacional da Verdade (CNV), que investigou os crimes cometidos durante o período militar, a revogação de Lei de Segurança Nacional e a democratização dos meios de comunicação.
O organizador do evento, Glastone Leonel Júnior, também repudiou os atos de pessoas que foram às ruas, nos recentes protestos pelo fim da corrupção, e pediram a volta do regime militar e a intervenção das Forças Armadas no país. Segundo Júnior, a mudança no sistema político deve ser com reforma política e uma Assembleia Constituinte exclusiva.
"Isso não é um ato de uma pessoa só. É um ato de uma sociedade que clama por mais democracia, de grupos que repudiam, de forma veemente, qualquer resquício do autoritarismo que se fez presente no dia 31 de março e 1º de abril de 1964 e perdurou durante muitos anos no nosso país", disse.
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