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Anistia Internacional quer força-tarefa para investigar mortes em ações da PM

Criado em 31/08/15 17h18 e atualizado em 31/08/15 17h35
Por Dylan Araújo Fonte:Radioagência Nacional

A Anistia Internacional realizou um ato nesta segunda-feira (31) em frente ao Palácio Tiradentes, no Centro do Rio de Janeiro. O objetivo da manifestação foi conseguir o apoio da sociedade civil para que o governo do Rio e o Ministério Público assumam o compromisso de investigar os homicídios decorrentes de ações policiais.
 

Confira no áudio da Radioagência Nacional:

Anistia Internacional quer força-tarefa para investigar mortes em ações da PM

Em frente ao Palácio Tiradentes, o ajudante de pedreiro José Luiz Faria da Silva segurava uma pistola de água, de acordo com ele, essa era a única arma que seu filho, Maicon Silva, conseguiria segurar quando foi morto.  Maicon foi morto aos dois anos de idade, durante uma operação policial na Favela de Acari, na Zona Norte, após ser atingido por um tiro no rosto, enquanto brincava com amigos em um dos becos da comunidade, no ano de 1996. 
 
Ao lado do ajudante de pedreiro, 580 girassóis formavam uma pirâmide na escadaria do Palácio. Cada uma das flores representava uma das mortes durante as operações policiais no ano passado.
 
A investigação dos homicídios decorrentes de ações policiais foi solicitada, durante uma audiência pública da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). Tanto a comissão quanto a Anistia Internacional encaminharam uma proposta para que o governo do Estado do Rio assuma os compromissos de condenar publicamente o uso desnecessário e excessivo da força pela polícia, garantir a efetividade das investigações e assegurar a assistência para as famílias das vítimas.
 
As duas entidades ainda pediram ao Ministério Público uma força-tarefa para investigar os casos de homicídio decorrente de intervenção policial com o objetivo de concluir os casos em andamento e apresentar os inquéritos à Justiça.
 
Ao avaliar as recomendações propostas ao governo do Estado, o sociólogo e cientista político, Gláucio Dillon Soares, considerou que a redução dos casos do homicídio depende de uma visão mais ampla, que não caia no lugar-comum da punição, ora para criminosos, ora para policiais.

Creative Commons - CC BY 3.0

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