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Com apoio do Instituto Vladimir Herzog, a série Resistir É Preciso resgata a trajetória da imprensa brasileira que resistiu e combateu ao golpe militar

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Resistir É Preciso resgata trajetória da imprensa brasileira no golpe militar

Criado em 02/04/14 05h21 e atualizado em 02/01/15 12h37
Por TV Brasil Fonte:

Produzida pela TV Brasil, com apoio do Instituto Vladimir Herzog, a série Resistir É Preciso resgata a trajetória da imprensa brasileira que resistiu e combateu ao golpe militar. Traz depoimentos e material historiográfico de jornalistas que atuaram em três frentes de combate: a imprensa alternativa, a clandestina e a que atuava no exílio. A série, narrada e apresentada pelo ator Othon Bastos, recupera a história de jornais alternativos, como o PifPaf, o Pasquim, Bondinho, Opinião e outros mais, permitindo conhecer as dificuldades de produção, as perseguições e manobras para mantê-los em circulação.

Confira a página especial sobre os 50 anos do Golpe

Conheça a trajetória de resistência da imprensa alternativa na linha do tempo

Resistir É Preciso é uma série pioneira. Mostra, de forma leve, a trajetória de veículos clandestinos, feitos com mimeógrafos, distribuídos pelo correio ou por meio de panfletagens. Contamos também como foi a atuação dos veículos feitos no exterior por exilados políticos. Pela primeira vez, a televisão brasileira vai contar a trajetória da imprensa brasileira que, com a explícita intenção de resistir e combater o golpe de 1964, nasceu, cresceu e se expandiu no exílio, na clandestinidade e nas bancas de jornais, quando foi possível publicá-la”, explica o jornalista Ricardo Carvalho, que também é autor, roteirista e diretor da série Resistir É Preciso.

Para relembrar e construir essas histórias, Resistir É Preciso conta com depoimentos de jornalistas como Audálio Dantas, Juca Kfouri, Laerte, Raimundo Pereira, Paulo Moreira Leite, Bernardo Kucinsky, José Hamilton Ribeiro, entre tantos outros. São citadas cerca de 100 publicações, com mais de 50 entrevistas. A série possui dez episódios com 30 minutos de duração, que estão sendo exibidos pela TV Brasil desde o dia 24 de março, de segunda a sexta, às 19h30. Vale lembrar que, nos dez episódios, são citadas aproximadamente 100 publicações, com mais de 50 entrevistas.

No primeiro episódio, que foi ao ar dia 24 de março, a série faz uma viagem no tempo e recua a 1867, ano em que foi publicada a que é considerada uma das primeiras charges políticas da nossa história, desenhada por Ângelo Agostini.

Confira o primeiro episódio na íntegra:

Creative Commons - CC BY 3.0 -

No segundo episódio, o Resistir é Preciso destaca dois marcos definitivos do jornalismo alternativo no Brasil e que tiveram grande influência na resistência à ditadura militar: o jornal “A Manha”, de 1926, com um humor debochado, e seu diretor, o Barão de Itararé.

Confira o segundo episódio na íntegra:

Creative Commons - CC BY 3.0 -

De março de 1964 a dezembro de 1968, e de diferentes maneiras, a sociedade civil brasileira não deixou de cutucar a ditadura militar que ia expandindo sua força. Do outro lado, a imprensa fazia sua parte, ora resistindo, ora atacando. Essa situação é o destaque deste terceiro episódio da série Resisitir é Preciso.

Confira o terceiro episódio na íntegra:

Creative Commons - CC BY 3.0 -

O quarto episódio da série destaca como a imprensa alternativa se tornou leitura obrigatória para aqueles que buscavam informações e análises mínimas sobre a realidade brasileira, principalmente depois do AI-5 baixado em dezembro de 1968 e que pretendia impedir toda manifestação de liberdade e inconformismo.

Confira o quarto episódio na íntegra:

Creative Commons - CC BY 3.0 -

O quinto episódio continua destacando a imprensa alternativa como leitura obrigatória para aqueles que buscavam informações e análises mínimas sobre a realidade brasileira, principalmente depois do AI-5 baixado em dezembro de 1968. Além de"Pasquim" e "Opinião", que marcaram época, dezenas de jornais surgem neste período. Em São Paulo, por exemplo, é criado o "Movimento".

Confira o quinto episódio na íntegra:

Creative Commons - CC BY 3.0 -

 

O sexto episódio mostra como a imprensa alternativa se multiplicou. Mulheres, homossexuais, movimento negro, defesa dos índios: vários segmentos passaram a editar seus próprios jornais. Em 1978, surge "Lampião", feito por jornalistas homossexuais e que trata abertamente de homossexualidade. Até partidos políticos, obrigados à clandestinidade, também ousaram fazer jornais.

Confira o sexto episódio na íntegra:

Creative Commons - CC BY 3.0 -

 

O sétimo episódio mostra como a imprensa alternativa se espalhou por todo país. Jornais regionais, como o "Varadouro", que surge no Acre em apoio à luta dos seringueiros, conseguem grande destaque. Em Campo Grande, surge "O Berrante"; em Fortaleza, o "Mutirão"; em Belo Horizonte, o "De Fato". O destaque é para os incontáveis pequenos jornais de comunidades populares e do movimento estudantil.

Confira o sétimo episódio na íntegra:

Creative Commons - CC BY 3.0 -

Linha do Tempo: conheça a trajetória de resistência da imprensa alternativa 

 

Creative Commons - CC BY 3.0

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