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Olodum, Monobloco e Galo da Madrugada batem papo na EBC sobre carnaval

Criado em 06/02/13 16h07 e atualizado em 06/02/13 18h15
Por Portal EBC e Rádios da EBC

Hangout Carnaval 2
Bate-papo reuniu Pedro Luís, do Monobloco, Rômulo Meneses, do Galo da Madrugada e João Jorge, do Olodum. Os mediadores foram Morilo Carvalho, da Rádio Nacional, e Amaury Santos, da Rádio MEC AM Foto: Nathalia Mendes - EBC

A poucos dias para o Carnaval de 2013, o portal EBC realizou nesta quarta-feira (6) um bate-papo especial para esquentar os tamborins. Representantes dos três maiores carnavais do país participaram de um hangout e adiantaram aos foliões os detalhes que estão preparando para a festa deste ano. Os convidados dessa conversa foram: Pedro Luís, do Monobloco (Rio de Janeiro), Rômulo Meneses, do Galo da Madrugada (Recife) e João Jorge, do Olodum (Salvador).

Os internautas puderam enviar perguntas os convidados por meio do perfis da EBC na Rede pelo Facebook, Twitter e Google+, usando a hashtag #EsquentaCarnaval.

Os convidados mostraram um pouco do que vai rolar nos carnavais e deram uma "palinha" ao vivo durante a conversa.

CONFIRA COMO FOI O BATE-PAPO NA ÍNTEGRA:

Creative Commons - CC BY 3.0 -

O CARNAVAL NO BRASIL E SUAS DIFERENÇAS

Os convidados começaram contando um pouco da história de cada bloco de carnaval e as dificuldades que enfrentaram quando ainda não tinham a demanda de patrocínio e público.

Segundo João Jorge, do Olodum, o carnaval já foi por várias vezes criminalizado por diferentes governos do Brasil: “O Rei Dom João chegou a fazer um decreto proibindo a festa no país”, afirmou. Para o presidente do Olodum, “o carnaval não resolve os problemas do mundo, mas ajuda a felicidade das pessoas”. Para ele, a luta do Olodum é fazer com que o carnaval de Salvador não seja privatizado para que as pessoas possam se divertir nas ruas, sem estarem confinadas em um úncio espaço fechado.

O tema do espaço das cidades e da revitalização do carnaval de rua foi um dos temas abordados na conversa. Para Rômulo Meneses, o Galo da Madrugada foi responsável pelo resgate de brincar a céu aberto livremente nas ruas do Recife. E segundo ele, “em Recife, não existe o problema do bloco atrapalhar a vida da cidade, porque ele saí pela manhã e o bairro é tipicamente comercial. A ideia é fazer o Galo expandir ainda mais”, ele planeja.

Já Pedro Luís, do Monobloco, disse que é comum no Rio de Janeiro os blocos gerarem críticas pela grande quantidade de pessoas nas ruas. Mas para ele, o carnaval não pode parar. Ele acredita que “os blocos vão crescendo e as cidades precisam se adaptar às novas demandas e à quantidade maior de pessoas que se aglomeram nas ruas, para não atrapalhar o restante da população”.

O uso das novas tecnologias também foi abordado na conversa. Quem levantou a questão foi João Jorge, do Olodum. Para ele, é importante os eventos serem transmitidos pela internet já que que vários meios de comunicação ignoram os blocos de rua. “O Galo da Madrugada tem um milhão de pessoas nas ruas. Imagina quantos expectadores ele poderia ter se o evento fosse divulgado na web: 10 milhões?”, enfatiza.

SURPRESAS PARA O CARNAVAL DE 2013

A expectativa deste ano é que o Galo da Madrugada tenha 2,5 milhões de foliões. O bloco sai no dia 9 de fevereiro, Dia Mundial do Frevo, escolhido depois que o estilo de tornou Patrimônio Imaterial da Humanidade. O tema deste ano será: “Rio São Francisco deságua no mar do frevo”.  Ele explica que o Galo tem uma responsabilidade social no Recife, e por isso, tem um tema voltado para a preservação do importante rio para a região. Serão 30 trios elétricos, 500 músicos e cantores, com a participação inédita de Carlinhos Brown, Luiza Possi e Fafá de Belém.

Já o tema do Olodum deste ano será: “Samba, futebol e alegria: raízes do Brasil”. Serão 600 mil pessoas, 100 percussionistas, e quatro cantores. Também foi conformada a presença do cineasta, escritor, produtor e ator norte-americano, Spike Lee. Também foi confirmada a parceria com a cantora baiana Daniela Mercury.

O Monobloco sai nas ruas do Rio de Janeiro com um destaque internacional das artes: o grupo fará um show com o Blue Man Group, que fará show de encerramento no dia 17, na Avenida Rio Branco. O bloco também terá interpretações inéditas com músicas de Paulinho da Viola. A cantora Roberta Sá também vai participar da festa.

PARCERIA RÁDIO NACIONAL E PORTAL EBC

O bate-papo aconteceu via hangout, ferramenta de videoconferência da rede social Google+ que permite transmissões ao vivo de salas de bate-papo. Além de assistir e interagir, internautas também puderam transmitir o encontro em seus sites e blogs.

A mediação ficou por conta do jornalista Morillo Carvalho, da Rádio Nacional, apresentador do programa Mosaico e por Amaury Santos, da Rádio MEC AM, do Rio de Janeiro, apresentador do programa Almanaque Carioca.

O bate-papo foi uma parceria do Portal EBC e das Rádios Nacional AM e Nacional FM de Brasília, Rádio Nacional da Amazônia, Rádio MEC AM Rio de Janeiro e Rádio Alto Solimões, de Tabatinga, no Amazonas.

Saiba mais sobre os blocos de carnaval que estiveram no nosso bate -papo:

Monobloco: O projeto começou em 2000, idealizado pelos integrantes da banda Pedro Luís e A Parede. A proposta é incorporar diversos ritmos e estilos musicais à batida do samba. O repertório do bloco é eclético e vai das marchinhas tradicionais até o funk, passando pelo rock nacional e MPB. A batucada do Monobloco atrai um grande público nas apresentações que a banda realiza ao longo do ano. A expectativa é meio milhão de pessoas participem da festa.

Galo da Madrugada: em 1995, o Galo foi reconhecido pelo Guiness Book como o maior bloco de carnaval do mundo. Ícone da folia no Recife, o bloco sai todos os anos aos sábados no bairro de São José no centro da cidade. Devido ao sucesso, o Galo tem “representações” na folia de outras cidades do país – em Brasília o irmão mais novo é o Galinho. Saiu às ruas pela primeira vez em 1978 e até hoje arrasta multidões – em média o público da festa é superior a 1 milhão de pessoas.

Olodum: mais do que um bloco de Carnaval, o Olodum é uma entidade artística e social da Bahia. O bloco afro foi fundado em 1979 para ser uma opção de diversão aos moradores do Pelourinho, bairro pobre de Salvador. Tem forte atuação no movimento negro e desenvolve ações de combate à discriminação e estímulo ao orgulho da população negra. Suas marcas são a forte batida do tambor e as cores amarela, vermelha e verde.

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