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Com o mesmo título - A Primeira Missa no Brasil - o painel de Cândido Portinari (1903-1962) e o quadro de Victor Meirelles (1832-1903) fazem parte da exposição Quando o Brasil Amanhecia, no Museu Nacional de Belas Artes (RJ)

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Museu de Belas Artes exibe obras consideradas ícones das artes plásticas do país

Criado em 20/04/13 13h30 e atualizado em 20/04/13 14h53
Por Paulo Virgilio Edição:Tereza Barbosa Fonte:Agência Brasil

A Primeira Missa no Brasil - Cândido Portinari / Victor Meirelles
Com o mesmo título - A Primeira Missa no Brasil - o painel de Cândido Portinari (1903-1962) e o quadro de Victor Meirelles (1832-1903) fazem parte da exposição Quando o Brasil Amanhecia, no Museu Nacional de Belas Artes (RJ) (Wikimedia Commons)

Rio de Janeiro - A partir deste sábado (20), duas obras consideradas ícones das artes plásticas brasileiras poderão ser vistas na mesma mostra, uma delas será exibida pela primeira vez ao público. Com o mesmo título - A Primeira Missa no Brasil - o quadro de Victor Meirelles (1832-1903) e o painel de Cândido Portinari (1903-1962) fazem parte da exposição Quando o Brasil Amanhecia, que o Museu Nacional de Belas Artes (MNBA) inaugurou, pela manhã.

A mostra, que fica em cartaz até 5 de junho, permite ao público comparar interpretações diferentes do mesmo momento histórico – a missa celebrada em 26 de abril de 1500, quatro dias depois o Descobrimento do Brasil – de duas escolas de pintura: o romantismo acadêmico do catarinense Meirelles, grande pintor do século 19, e o modernismo do paulista Portinari, um dos maiores nomes da pintura brasileira no século 20.

Pintado entre 1858 e 1860, o quadro de Victor Meirelles, uma gigantesca tela de 2,70 metros (m) por 3,57 m, é um dos clássicos do acervo do MNBA. O painel de Cândido Portinari só chegou ao museu em janeiro deste ano, depois de comprado no final de 2012 pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), vinculado ao Ministério da Cultura.

Pintado em 1948, o painel, de 2,71 m x 5,01m, foi encomendado a Portinari por Thomaz Oscar Pinto da Cunha Saavedra, terceiro barão de Saavedra (1890-1956), para decorar a sede do então Banco Boavista, do qual era presidente. Até ser comprado pelo Ibram, o mural só era conhecido pelas pessoas que tinham acesso ao mezanino do prédio, projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer (1907-2012).

De acordo com o curador Pedro Xexéo, o título da exposição - Quando o Brasil Amanhecia - foi sugerido em parte por um livro do historiador pernambucano Alberto Rangel, que narrava os fatos iniciais da terra brasileira. Além das duas imensas pinturas, fazem parte da exposição estudos, fotos, documentos e objetos relacionados às obras de Meirelles e Portinari.

O MNBA também inaugura neste sábado a exposição Portinari e os Painéis da Capela Mayrink , dedicada ao pintor modernista. A mostra apresenta quatro obras com temas religiosos produzidas pelo artista em 1944 para decorar o interior da capela, localizada no Parque Nacional da Tijuca, no Rio de Janeiro. Os painéis foram doados ao MNBA pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), vinculado ao Ministério do Meio Ambiente.

As exposições podem ser visitadas de terça a sexta-feira, das 10h às 18h, e sábados, domingos e feriados, das 12h às 17h. Os ingressos custam R$ 8, a inteira e, aos domingos a entrada é grátis. O MNBA fica na Avenida Rio Branco, 199, na Cinelândia, centro do Rio.

Edição: Tereza Barbosa

Creative Commons - CC BY 3.0

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