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Comissão da Alerj faz vistoria no Centro Teatro do Oprimido

Criado em 08/08/13 19h00 e atualizado em 18/03/16 15h20
Por Agência Brasil Edição:Carolina Pimentel

centro teatro oprimido
O presidente da comissão, deputado Robson Leite (PT), comandou a visita com o objetivo de avaliar os problemas enfrentados pelo teatro e facilitar as condições para que volte a funcionar amplamente( Cia. De Teatro Atemporal )

Rio de Janeiro – A Comissão de Cultura da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) fez na manhã de hoje (8) uma vistoria no Centro Teatro do Oprimido. Fundado pelo dramaturgo Augusto Boal (morto em 2009), o espaço é um dos mais antigos da Lapa, no centro da cidade.

O presidente da comissão, deputado Robson Leite (PT), comandou a visita com o objetivo de avaliar os problemas enfrentados pelo teatro e facilitar as condições para que volte a funcionar amplamente. "A partir desta vistoria, avançaremos com encaminhamentos mais concretos e precisos, após avaliarmos as reais condições do local. O estado deve dialogar e reconhecer essas casas como patrimônio artístico cultural", disse.

O teatro enfrenta, por exemplo, problemas com dívidas. "O prédio é do estado e foi cedido ao teatro, mas passou pela Secretaria de Cultura, pela Previdência Social. Desta forma, houve um acúmulo de dívida que não pertence ao teatro, mas que está sendo cobrada. Outra questão é a burocracia para que o certificado de funcionamento da casa seja concedido pelos bombeiros. O teatro sempre passa por inspeções, está com sua estrutura interna forte e com pilares de sustentação rígidos. Não entendo porque tanta burocracia colocando empecilho para que o local funcione", explicou.

Helen Sarapeck, ex-coordenadora do Centro Teatro Oprimido e que atua há 23 anos na instituição, defende o perdão da dívida pelo estado. "Pagamos mensalmente um aluguel simbólico em torno de R$ 300 ao estado pela casa. Em troca, a mantemos em perfeitas condições. Porém, quando o espaço nos foi cedido tivemos que fazer uma intensa reforma, que ultrapassou a quantia de R$ 70 mil, que nos é cobrada hoje. Queremos que o estado perdoe essa dívida em troca da reforma, e que nos ajude com recursos. O certificado de funcionamento dos bombeiros, por exemplo, não saiu até hoje, pela falta de um projeto contra incêndio na casa, que custa em torno de R$ 10 mil. Sem esse certificado, somos proibidos de realizar eventos para um grande público”, explicou.

O teatro do Oprimido foi o primeiro prédio do Corredor Cultural da Lapa a ser vistoriado pela comissão. Segundo a Comissão de Cultura da Alerj, o próximo local será o Gafieira Elite, no próximo dia 18, às 11h, quando será definido se haverá o tombamento do prédio.
 

Edição: Carolina Pimentel

Creative Commons - CC BY 3.0

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