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André Lemos, professor da UFBA, fala sobre novos formatos e gêneros na internet durante 2ª Bienal do Livro em Brasília

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Saiba o que esperar dos novos formatos na internet em 2040

Criado em 15/04/14 22h18 e atualizado em 16/04/14 16h50
Por Noelle Oliveira Fonte:Portal EBC

André Lemos, professor da UFBA, fala sobre novos formatos e gêneros na internet durante 2ª Bienal do Livro em Brasília
André Lemos, professor da UFBA, fala sobre novos formatos e gêneros na internet durante 2ª Bienal do Livro em Brasília (Noelle Oliveira/Portal EBC)

Chegar ao ano 2040 vivendo na era de interatividade coletiva mais poderosa e que possibilite o surgimento de universos de conhecimento e ficção. Esse é o futuro imaginado pelo teórico francês Pierre Lévy quando o assunto são os novos formatos e gêneros que serão usados na internet. O estudioso lembra que, com base nas evoluções das últimas décadas, “nenhuma revolução na história foi tão rápida”.

Os novos formatos na internet foram tema de discussão da II Bienal Brasil do Livro e da Leitura, que acontece em Brasília até a segunda-feira (21). O debate, que contou com a participação de Lévy e do professor da Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia (UFBA), André Lemos, deixou claro que tratar do novo não necessariamente significa deixar o antigo de lado. “O papel sobrevive. Pesquisas recentes mostram que, quem lê mais livros digitais, também lê mais impressos. A leitura como prazer também é apontada como estando fora da forma digital”, destacou Lemos.

Para o professor, avaliar as mudanças recentes em formatos e gêneros diante da internet é muito mais do que tratar de adaptações. “Não devemos pensar apenas no que temos hoje adaptado a essas novas possibilidades. Os meios de amanhã também vão criar novos gêneros”, avalia. “Temos também, que diferenciar os gêneros, o que deve ou não ser lido de forma linear”, complementa Lévy.

Ainda entre as previsões, está a construção de uma espécie de memória em perspectiva por meio da grande rede. “Em formatos como a Wikipedia, o artigo é o consenso da ideia dominante em um determinado momento. No futuro,o que se imagina é que, por meio de um ecossistema de ideias, todos possamos expressar nosso ponto de vista, mesmo sendo minoritário”, conclui Levy. Também pode-se esperar, para um espaço ainda mais curto de tempo, que autores coletem informações como a quantidade de dias que seus leitores levam para ler um e-book e se utilizem disso como estratégia para produções futuras. "O que está em jogo na cultura digital é a conexão, mas o grande desafio é como conseguir se isolar para ler", conclui Lemos.   

Creative Commons - CC BY 3.0

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