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Mia Couto

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Mia Couto homenageia Gabriel García Márquez

Criado em 18/04/14 18h06 e atualizado em 07/07/16 14h35
Por Mariana Tokarnia Edição:Fernando Fraga Fonte:Agência Brasil

 

O biólogo e escritor moçambicano Mia Couto, vencedor do Prêmio Camões em 2013, fez hoje (18) uma breve homenagem ao escritor colombiano Gabriel García Márquez durante debate na 2ª Bienal Brasil do Livro e da Leitura. Couto disse que a vida de Márquez perpetua na obra deixada. "Ele terá que morrer várias vezes, porque a vida dele está na obra", disse.

Gabriel García Márquez morreu na tarde de ontem (17), em casa, na Cidade do México, aos 87 anos. Ele nasceu em Aracataca, na Colômbia, no dia 7 de março de 1927. Além de escritor, era também jornalista. Entre seus livros mais conhecidos, estão Cem Anos de Solidão e O Amor nos Tempos do Cólera. Foi também ganhador do Prêmio Nobel de Literatura de 1982. O escritor recebeu várias homenagens na bienal

Assista a conversa do Portal EBC com Mia Couto:

Creative Commons - CC BY 3.0 -

Couto participou do debate Tradição e Atualidade da Literatura de Língua Portuguesa. O escritor citou o Brasil como referência. "Tive uma grande ligação com a literatura brasileira". Antes da literatura, ele disse que o contato com o Brasil foi pela música. O sotaque brasileiro foi o primeiro da língua portuguesa com o qual teve contato.

"Morava em uma cidade de praia quando pequeno e, da nossa varanda, eu escutava Dorival Caymmi. Esse sotaque me fazia pensar no mar, pensava que ali estava escrito não só uma variante da nossa língua, mas uma musicalidade que só a voz podia ter". Ele citou como escritores que fizeram parte da formação Manuel Bandeira, Carlos Drummond de Andrade e João Guimarães Rosa.

Leia também: 

Mia Couto critica baixo intercâmbio de produção literária entre os países de Língua Portuguesa

Apesar de ter tido contato com a literatura brasileira desde cedo, em entrevista ao Portal EBC ele disse acreditar que o intercâmbio de obras de língua portuguesa ainda não é motivo para comemorações. “Esse intercâmbio ainda é pior do que quando havia ditadura no Brasil, em Moçambique ou em Portugal. É estranho que em um período de ditadura houvesse uma maior circulação de livros do que agora”.

A Bienal do Livro ocorre em Brasília, até segunda-feira (21). A entrada é gratuita. A programação está disponível na página do evento http://www.bienalbrasildolivro.com.br .

Acesse outros conteúdos da Bienal de Brasília aqui.

Editor: Fernando Fraga

Creative Commons - CC BY 3.0

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