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Para a ministra Martha Suplicy, vale-cultura terá efeito semelhante ao Bolsa Família

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Participação de trabalhadores é fundamental para ampliar vale-cultura, diz Marta

Criado em 22/04/14 15h13 e atualizado em 07/07/16 16h46
Por Yara Aquino Edição:Nádia Franco Fonte:Agência Brasil

Até o início deste mês, 500 mil trabalhadores foram contemplados com o vale-cultura, programa que tem 1.682 empresas inscritas como beneficiárias. Segundo o Ministério da Cultura, o benefício tem potencial para alcançar 42 milhões de trabalhadores.

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Para a ministra da Cultura, Marta Suplicy, a participação dos trabalhadores será um fator determinante para aumentar o ritmo de adesão das empresas ao vale-cultura. As empresas começaram a ser cadastradas no programa em setembro do ano passado.

“As empresas ainda estão meio tentando entender o quê é isso. O que achamos é que é preciso colocar os trabalhadores no processo. Eles têm agora que chegar a suas empresas e dizer que querem. Conseguimos êxito, por exemplo, quando colocamos no acordo coletivo dos bancários o vale-cultura. Então, os trabalhadores têm que colocar nos seus acordos coletivos ou falar com seu empregador”, disse a ministra, que participou hoje (22) de audiência pública da Comissão de Educação, Cultura e Esportes do Senado.

O vale-cultura paga R$ 50 mensais para o funcionário que tenha seus direitos regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e ganhe até cinco salários mínimos. O dinheiro pode ser usado, por exemplo, para para ir ao teatro, cinema, a museus, espetáculos e shows e na compra de CDs, DVDs, livros, revistas e jornais. Para o pagamento, o empregador precisa fazer a adesão ao programa.

De acordo com a ministra, uma das dificuldades enfrentadas pelo programa é a falta de agilidade com que as operadoras cadastram as empresas que buscam aderir ao vale-cultura. Ela informou ainda que, motivada pela experiência brasileira, a Bolívia pretende criar um programa nos moldes do vale-cultura.

A Copa do Mundo também foi abordada pela ministra durante a audiência pública. Marta disse que as obras de mobilidade urbana programadas para as cidades-sede do Mundial vão ficar prontas para atender à população brasileira e aos turistas. “Todas as cidades da Copa vão dar um salto de mobilidade, e isso se deve à Copa. E tem a geração de empregos. Quando se fazem tantos estádios, isso também é muito positivo.”

O presidente do Instituto Brasileiro de Museus, Angelo Oswaldo, informou que o governo está investindo nos museus localizados na cidades-sede de jogos da Copa do Mundo e nas cidades vizinhas para que os turistas visitem também estas instituições. “No anos passado a Embratur patrocinou uma pesquisa durante a Copa das Confederações analisando o fluxo de turistas e 50% optaram pelos museus como local de emprego do tempo, tanto  brasileiros como estrangeiros”, disse.

Editor Nádia Franco

Creative Commons - CC BY 3.0

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