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Círio de Nazaré

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Círio de Nazaré completa 222 anos de romarias

Criado em 11/10/14 14h18 e atualizado em 18/03/16 15h05
Por Lucas Pordeus Leon Edição:Fábio Massalli Fonte:Agência Brasil

Centenas de embarcações com devotos, acompanharam a 29 edição da Romaria Fluvial, pelas águas da Baía do Guajará que integra o calendário das 12 procissões oficiais do Círio de Nazaré.(Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

O Círio de Nazaré é composto por 11 romarias em homenagem à Nossa Senhora de Nazaré Marcello Casal Jr/Agência Brasil

A procissão do Círio de Nazaré reúne romeiros há 222 anos. Eles vêm do interior do Pará, de outras regiões do Brasil e até do exterior pagar as promessas que fizeram à Nossa Senhora de Nazaré, a padroeira do Pará e considerada Rainha da Amazônia.

A devoção a uma pequena imagem da Virgem Maria começou em 1792, quando um caboclo chamado Plácido achou a santa dentro de um Igarapé. Ele levou a imagem para sua casa e ela teria voltado sozinha ao mesmo Igarapé. O fato, segundo a história, repetiu-se por vários dias.

Hoje, a santa atrai mais de 2 milhões de fiéis para as ruas de Belém (PA), sempre no segundo domingo de outubro. É uma das maiores procissões católicas do mundo. Nessa sexta-feira (10), teve início a série das 11 romarias da festividade. A imagem saiu da Basílica Santuário, em Belém, para os municípios de Marituba e Ananindeua, esse último distante 48 quilômetros da capital.

O bombeiro Cristiano de Jesus Silva, de 39 anos, acompanha as romarias há 30 anos, porém, ele começa um mês antes fazendo peregrinações pelas casas em bairros de Belém. “Vinte anos atrás tive um grave acidente e quase perdi a mão. Pedi muito para Nossa Senhora de Nazaré para que não perdesse a mão, ela me atendeu e hoje estou curado”, diz Cristiano.

Um grupo de 75 amigos vieram andando do município de Castanhal, no interior do Pará, até Belém. A cidade de Castanhal é um dos principais pontos de partida dos romeiros em direção à capital. O grupo saiu na quarta-feira (8) e só chegou na sexta-feira pela manhã.

“Paramos um pouco só para comer, ninguém dormiu. É um sacrifício que a gente gosta de fazer pela Nossa Senhora”, explica Eliana Goés, empregada doméstica de 50 anos. Ela disse ter sofrido de reumatismo no sangue que a deixava toda inchada e sem conseguir andar. “Eu pedi pra ela me curar e alcancei a graça. Não sinto dor e não sinto mais cansaço. É incrível isso, tem que ter muita fé”, conta Eliana após andar mais de 74 quilômetros até chegar a Belém.

Hoje, a imagem regressa de Ananindeua pela Romaria Rodoviária e, em seguida, pela Romaria Fluvial, onde cerca de 400 embarcações acompanham a imagem da santa. Ao chegar em Belém, a imagem segue na Romaria dos Motociclistas. No sábado à noite, tem a Romaria da Trasladação. Ela é feita à luz de velas e as ruas ficam especialmente iluminadas para receber a procissão.

Domingo ocorre a maior de todas as romarias. Mais de 2 milhões de pessoas seguem a Nossa Senhora de Nazaré pelas ruas de Belém durante praticamente todo o dia.

Editor Fábio Massalli

Creative Commons - CC BY 3.0

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