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Festival Panorama traz cena contemporânea da dança mundial

Criado em 01/11/14 15h43 e atualizado em 01/11/14 15h58
Por Paulo Virgílio Edição:Aécio Amado Fonte:Agência Brasil

Um dos mais importantes eventos de dança da América Latina, o festival Panorama ocupa de hoje (1º) até 16 de novembro diversos teatros e espaços culturais do Rio de Janeiro, com espetáculos e performances de nove companhias estrangeiras e oito brasileiras. Nesta 23ª edição, sob a temática “festa como ato político”, o Panorama se volta para os movimentos festivos que se tornam instrumentos sociais de posicionamento e expressão.

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O coreógrafo norte-americano Trajal Herrel, elogiado pela crítica internacional, abre o festival, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, neste sábado, às 20h, trazendo pela primeira vez ao país o espetáculo Antigone Sr./Paris is burning at the Judson Church (L). No domingo (2), no Teatro Municipal Carlos Gomes, às 19h, a atração é Quantum, espetáculo do coreógrafo suíço Gilles Jobin, resultado de uma residência realizada em 2012 no maior laboratório de física de partículas do mundo, o CERN, em Genebra.

Para uma das curadoras, Catarina Saraiva, “o Panorama 2014 se apresenta com uma janela para estares festivos, políticos e sociais”. Segundo ela, o festival, ao mostrar as preocupações dos artistas contemporâneos de todo o mundo, “se dá conta de que como é latente, e não só no Brasil, a vontade de sublinhar festivamente a importância de estar junto e assumir o desejo de fazer coisas, que permitam a identificação de liberdades e diferenças”.

Entre os destaques nacionais, o espetáculo Hyenna – não deforma, não tem cheiro, não solta as tiras, de Tuca Pinheiro (MG), com apresentações nos dias 14 e 15, no espaço Cultural Municipal Sergio Porto, no Humaitá, zona sul do Rio, se inspira na figura da hiena, símbolo das subcondições de vida, para fazer uma referência ao processo neocolonialista. Também no Sergio Porto, a performer e coreógrafa paranaense Michele Moura apresenta neste domingo e na segunda-feira (3) Fole, uma dança em que a respiração acelerada provoca alterações  psicofísicas.

Sempre com preços populares (até R$ 30) ou entrada franca, o festival Panorama levará ao longo dessas duas semanas performances, intervenções urbanas, oficinas e conferências   ao Centro e às zonas sul, norte e oeste da cidade. Um deles é o Centro de Artes da comunidade da Maré, na zona norte, onde neste sábado (1º) a espanhola Paloma Calle apresenta às 17h a oficina Uma mãe, dois pais, três avós, quatro irmãos, sobre o tema da diversidade familiar.

Além de teatros e centros culturais, os bailarinos e peformers farão apresentações em locais públicos como o Parque Lage, no bairro do Jardim Botânico, e o Largo do Machado, no Catete. A  programação completa está disponível no site www.panoramafestival.com .

Editor: Aécio Amado

Creative Commons - CC BY 3.0

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