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Corpo de Inezita Barroso é velado na Assembleia Legislativa de São Paulo

Criado em 09/03/15 10h37 e atualizado em 18/03/16 15h15
Por Marli Moreira Edição:Denise Griesinger Fonte:Agência Brasil

O corpo da cantora e apresentadora Inezita Barroso está sendo velado desde as 6h30 de hoje (9), na Assembleia Legislativa de São Paulo, e seguirá às 16h para o cemitério Gethsemani, no Morumbi, na zona sul da cidade. Ela morreu na noite de ontem (8), aos 90 anos, vítima de insuficiência respiratória, depois de ficar internada no Hospital Sírio-Libanês desde o dia 19 de fevereiro.

A artista apresentava o programa semanal Viola, Minha Viola, na TV Cultura, e ontem (8) foi homenageada em edição especial pela passagem do seu aniversário de 90 anos, comemorado na última quarta-feira (4).

Inezita teve atuação marcante não só na abertura de espaços a talentos da música caipira, como em diversos ramos da cultura. Além de gravar músicas de sucesso, como Ronda, A Marvada Pinga e Lampião de Gás, foi uma das primeiras atrizes da antiga Companhia Cinematografica Vera Cruz.

A cantora nasceu em São Paulo e viveu entre o bairro Barra Funda, na capital, e a fazenda da família, no interior do estado. Formada em biblioteconomia, Inezita tinha grande interesse nos valores regionais do Brasil e tornou-se professora universitária de folclore nacional.

O jornalista Assis Ângelo, autor do primeiro livro sobre a vida da paulistana Ignez Magdalena Aranha de Lima, a Inezita, definiu bem a trajetória da artista em seu blog ao homenageá-la pelo aniversário de 90 anos: “A carreira dela é compriiida! Viva Inezita Barroso!”, escreveu ele.

O jornalista, no entanto, lamenta não ter conseguido terminar o segundo livro sobre a artista, já que o primeiro, A Menina Inezita Barroso, lançado pela Cortez Editora, relata apenas os primeiros 17 anos de vida da cantora. “A ideia era prosseguir, mas não deu tempo”, disse ele, que tinha convivência próxima com a artista, desde a década de 80.

De acordo com o seu relato, embora ela tenha vivido a maior parte do tempo em São Paulo, a carreira teve início no Recife, Pernambuco, com impulso do grande compositor e também pianista Lourenço Barbosa da Fonseca, morto em 1997. Outra curiosidade que ele destaca: “Cornélio Pires, paulista de Tietê, foi o primeiro homem a gravar modas de viola. Inezita, foi a primeira mulher”.

 

Creative Commons - CC BY 3.0

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