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Pela primeira vez, Brasil é destaque no Festival Internacional de Cinema de Pequim
Criado em 18/04/15 10h12
e atualizado em 18/04/15 10h25
Por Agência Lusa
Edição:Portal EBC
Fonte:Agência Lusa
O filme "Getúlio", de João Jardim, abriu na sexta-feira uma inédita Semana do Cinema Brasileiro em Pequim, que durante vários dias exibirá oito obras de outros tantos realizadores em diferentes salas da capital chinesa.
"É histórico: é a primeira vez que a China recebe cinema brasileiro no seu circuito comercial", destacou a produtora e curadora da Semana, Fernanda Bulhões.
Os oito filmes brasileiros, todos legendados em chinês, vão ser exibidos durante o 5º Festival Internacional de Cinema de Pequim, cujo júri tem a participação, também pela primeira vez, de um realizador do Brasil: Fernando Meirelles.
Estreados quase todos no último ano, os filmes selecionados pretendem "mostrar a diversidade do cinema brasileiro e as peculiaridades da cultura brasileira e não o estereótipo que todo o mundo conhece acerca do Brasil", disse Fernanda Bulhões.
Um dos filmes, com o título em inglês ("Love Film Festival"), foi parcialmente rodado em Portugal, sob a direção de três autores (Vinicius Coimbra, Juancho Cardona e Manuela Dias".
"Trinta", de Paulo Machline, "O Menino no Espelho", de Guilherme Fiuza Zenha, "O Ultimo Cine Drive-in", de Iberê Carvalho, "Quando eu era Vivo", de Marco Dutra, "O Lobo Atrás da Porta", de Fernando Coimbra, e o mais aclamado filme de Fernando Meirelles, "Cidade de Deus", são os outros títulos do cartaz.
"Nos últimos dez anos começou um movimento de renascimento do cinema brasileiro. O mercado está começando a aceitar o cinema brasileiro", disse Meirelles numa conferência de imprensa em Pequim.
Segundo referiu o realizador, os filmes brasileiros já representam "15 a 20%" do mercado cinematográfico local, enquanto na década de 1980 a percentagem era de apenas "1 ou 2%".
Entre os quinze filmes selecionados para a secção competitiva do certame figuram a co-produção sino-francesa "Wolf Tottem", dirigida por Jean-Jacques Arnaud, e "The Taking of Tiger Moutain", do chinês Hank Tsui.
O júri é presidido pelo francês Luc Besson.
da Agência Lusa
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