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Exposição em São Paulo apresenta diversidade cultural brasileira

Criado em 25/07/15 16h58 e atualizado em 07/07/16 14h30
Por Elaine Patricia Cruz Edição:Valéria Aguiar Fonte:Agência Brasil

Uma roda de capoeira abriu, na manhã de hoje (25), a exposição Patrimônio Imaterial Brasileiro A Celebração Viva da Cultura dos Povos, na Caixa Cultural, no centro da capital paulista, que fica em cartaz até o dia 20 de setembro.

A exposição apresenta 37 bens culturais brasileiros registrados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), tais como o acarajé baiano (reconhecido em 2005), a cajuína do Piauí (em 2014), os toques de sinos de Minas Gerais (2009) e a manifestação maranhense do Bumba meu boi (2011). A própria capoeira, que abriu a exposição e mistura arte marcial, jogo, dança, música e esporte, também foi reconhecida e registrada como patrimônio cultural brasileiro em 2008 e integra a exposição com objetos como o berimbau e o agogô.

A capoeira é também reconhecida pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) como patrimônio cultural imaterial da humanidade, assim como outros quatro patrimônios apresentados na exposição: o samba de roda do Recôncavo Baiano; a arte Kusiwa, de pintura corporal e arte gráfica dos índios Wajãpi; o frevo recifense; e o Círio de Nossa Senhora de Nazaré, de Belém (PA).

Como representantes de São Paulo estão presentes duas formas de expressão: o jongo [que integra percussão de tambores, dança coletiva e práticas de magia e que é praticado não só em São Paulo, como também no Rio de Janeiro, em Minas Gerais e  no Espírito Santo] e o fandango caiçara [conjunto de práticas de divertimento, música, dança e expressões poéticas encontrado no litoral paulista e paranaense).
“Essa exposição apresenta os últimos 37 bens que foram registrados pelo Iphan ao longo de 14 anos de trabalho. São objetos, imagens, vídeos e textos que mostram esse universo da cultura brasileira”, disse Fernanda Pereira, uma das idealizadoras da exposição, em entrevista à Agência Brasil. “Quisemos criar um ambiente de comunhão, de roda, tudo integrado. Ela [a exposição] tem muita cor, muita música e vídeos em cada ilha”, acrescentou.

Na primeira edição da mostra, feita em 2014, no Rio de Janeiro, foram apresentados 30 patrimônios culturais. Mas como se trata de uma exposição dinâmica e viva, novos patrimônios são sempre acrescentados à mostra assim que novos patrimônios são catalogados pelo Iphan.

Os 37 patrimônios imateriais brasileiros são constituídos por formas de expressão, celebrações, modos de fazer e lugares que representam a identidade e a diversidade cultural do povo.

“Sempre trabalhamos com as demandas das próprias comunidades. Então, são elas que solicitam esse reconhecimento ao Iphan. O reconhecimento, que chamamos de registro, é sempre coletivo, reconhecendo o patrimônio que é compartilhado pelas comunidades e que faz parte da identidade de determinados grupos”, explicou Monia Luciana Silvestrin, coordenadora geral de identificação e registro do Iphan.

Segundo ela, esse processo pode demorar entre um e quatro anos para ser registrado já que é feito uma pesquisa de campo, documentação e até um parecer técnico para ser submetido ao Conselho Consultivo do Iphan, instância máxima constituída por representantes da sociedade civil que delibera se aquela prática cultural reúne a qualidade necessária para ser considerada um patrimônio.

“Quando chega no nível federal, são bens culturais que entendemos que tem uma representatividade nacional, que pode ser pela amplitude, como a capoeira, que tem no Brasil todo, ou pela representatividade, como a arte Kusiwa, que se entende que é tão específica e peculiar que entra por ser representativa da diversidade cultural brasileira. Estes são os dois pontos principais de referência”, explicou Monia Silvestrin.

Creative Commons - CC BY 3.0

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