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Professores de inglês

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Pesquisa aponta que 44% dos professores de SP já sofreram agressão nas escolas

Criado em 09/05/13 13h54 e atualizado em 09/05/13 14h02
Por Fernanda Cruz Edição:Carolina Pimentel Fonte:Agência Brasil

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Do total de professores que relataram ter sido vítimas de violência, 39% disseram ter sofrido agressão verbal, 10% assédio moral, 6% bullying e 5% disseram ter sofrido agressão física (Foto: Jesse Gardner/ Creative Commons)

São Paulo – Um levantamento feito com professores da rede estadual de ensino mostrou que 44% deles já sofreram algum tipo de violência nas escolas. Contratada pelo Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), a pesquisa foi feita em 167 cidades entre janeiro e março deste ano.

Do total de professores que relataram ter sido vítimas de violência, 39% disseram ter sofrido agressão verbal, 10% assédio moral, 6% bullying e 5% disseram ter sofrido agressão física. “Isso é crescente e você não vê um recuo, pelo contrário. Tornou-se corriqueira a questão da violência na escola e acaba que você, ao longo do tempo, não vê uma diminuição desses números”, disse Maria Izabel Azevedo Noronha, presidente da Apeoesp.

Conforme o estudo, 42% dos professores disseram ter presenciado alunos sob efeitos de drogas e 29% afirmaram ver tráfico de drogas nas escolas. Além disso, 57% consideram violentas as escolas onde lecionam. Entre aqueles que trabalham em instituições no centro das cidades, 45% acham as escolas perigosas. Já os que atuam na periferia mostraram maior apreensão com a violência, 63% dos casos.

As principais vítimas são os professores homens, que lecionam no ensino médio. Disseram ter sofrido violência 65% deles, enquanto as mulheres representam 45% das vítimas. A maioria dos educadores (74%) acredita ainda que falta de respeito e de valores é a principal causa de violência nas escolas. Outros 49% apontaram ausência de educação em casa e 47% culparam a desestruturação familiar.

Para Maria Izabel, os números sobre violência nas escolas servem para justificar o alto número de educadores doentes. “Se eu casar a pesquisa da violência nas escolas com a pesquisa do adoecimento dos professores, fica claro que o grau de síndrome do pânico, estresse, advêm da agressão verbal, do assédio moral que eles sofrem nas escolas. Então, cresce o número de licenças médicas e isto acaba fazendo com que o professores se afastem”, disse.

Edição: Carolina Pimentel

Creative Commons - CC BY 3.0

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