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Suspensa abertura de novos cursos de direito no país

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MEC: qualidade será exigência para conceder Fies a cursos à distância e de pós-graduação privados

Criado em 06/06/13 22h32 e atualizado em 06/06/13 22h51
Por Mariana Tokarnia Edição:Fábio Massalli Fonte:Agência Brasil

Sala de aula/ estudante
O programa oferece cobertura de 100% do valor da mensalidade e juros de 3,4% ao ano (Marcos Santos/ USP imagens / Creative Commons)

Brasília - Qualidade será exigência para conceder financiamento do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) a cursos de educação à distância e de pós-graduação privados, disse nesta quinta-feira (6), o secretário executivo do Ministério da Educação (MEC), José Henrique Paim. Ele participou do 6º Congresso de Educação Superior Particular, que vai até sábado (8) em Foz do Iguaçu.

O Fies concede financiamento a estudantes regularmente matriculados em cursos superiores privados, com avaliação positiva nos processos conduzidos pelo Ministério da Educação. O programa oferece cobertura de 100% do valor da mensalidade e juros de 3,4% ao ano. O contratante só começa a quitar o financiamento 18 meses depois de formado.

No mês passado, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse que a pasta estuda a concessão de financiamento a essas modalidades. As instituições particulares pressionam o governo para que isso seja feito o mais rápido possível.  

Paim disse que não há previsão para que o Fies seja ofertado para educação à distância e disse que o MEC vai priorizar o Fies para a pós-graduação. No entanto, garante que "todos os programas de educação superior tem como premissa a qualidade e não temos financiamento para cursos que não tenham qualidade".

De acordo com o Censo do Ensino Superior de 2011, as instituições privadas representavam 88% do ensino superior. Em termos de qualidade, no entanto, ainda estão aquém das públicas. "As federais são referência no ensino superior, mas sabemos que o crescimento depende do setor privado, que representa 75% das matrículas no ensino superior", disse Paim.

Segundo o assessor do Fórum das Entidades Representativas do Ensino Superior Particular, Sólon Caldas, no que diz respeito à educação à distância as faculdades estão investindo cada vez mais para oferecer qualidade aos alunos. “Estão investindo em tecnologia, plataformas diferenciadas, para dar oportunidade para os alunos fazerem curso a altura do presencial". Também de acordo com o Censo da Educação Superior, as instituições particulares concentram a maior parte dos cursos de graduação à distância, 55,5%.

A qualidade é também preocupação das entidades civis. "A educação à distância é uma modalidade incipiente, geralmente utilizada como estratégia de massificação de matrículas, caracterizadas pela baixa qualidade. Quando muito, pode ser uma alternativa em casos excepcionais", disse o coordenador da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara. Segundo ele, será necessário mais rigor por parte do MEC, para que não sejam financiadas "matrículas de baixa qualidade".

Edição: Fábio Massalli

Creative Commons - CC BY 3.0

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