one pixel track analytics scorecard

Digite sua busca e aperte enter


Ratos brancos de laboratório

Imagem:

Compartilhar:

Ministério publica normas sobre cuidados com animais em pesquisas e ensino

Criado em 25/09/13 19h48 e atualizado em 25/09/13 20h37
Por Heloisa Cristaldo Edição:Fábio Massalli Fonte:Agência Brasil

Ratos brancos de laboratório
Ministério publica normas sobre cuidados com animais em pesquisas e ensino (Mark Dumont/Creative Commons)

Brasília – O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) divulgou hoje (25) no Diário Oficial da União a Diretriz Brasileira para o Cuidado e a Utilização de Animais para Fins Científicos e Didáticos (DBCA). Segundo a pasta, é a primeira norma no país que trata com detalhes dos cuidados que devem ser seguidos por pesquisadores e instituições para que sejam assegurados a ética e bem-estar com animais em pesquisas e ensino.

Entre as responsabilidades apontadas pela norma está a necessidade de garantir que a utilização de animais seja justificada, levando em consideração os benefícios científicos ou educacionais e os potenciais efeitos sobre o bem-estar dos animais. Além disso, o texto destaca que se deve promover o desenvolvimento e o uso de técnicas que substituam o uso de animais em atividades científicas ou didáticas.

Segundo a normatização, as atividades científicas ou didáticas devem considerar a substituição do uso dos animais, a redução do número de animais utilizados, além do refinamento das técnicas que permitam reduzir o impacto negativo sobre o bem-estar dos animais.

As atividades científicas ou didáticas com uso de animais devem ser feitas apenas quando forem essenciais para obter informações relevantes para a compreensão da biologia humana e de outros animais ou, por exemplo, para atingir objetivos educacionais que não podem ser alcançados utilizando nenhuma outra prática que não inclua o uso de animais.

De acordo com a diretriz, projetos ou protocolos envolvendo o uso de animais somente poderão ser feitos após a avaliação da proposta e de seu valor científico ou educacional em relação aos potenciais efeitos negativos sobre o bem-estar dos animais.

A norma aponta que a “dor e o distresse [estresse excessivo] não são avaliados facilmente em animais” e, portanto, pesquisadores e professores devem considerar que animais sentem dor de forma similar a humanos, portanto, as decisões relacionadas ao bem-estar dos animais devem ser baseadas nessa premissa.

Dessa forma, os profissionais devem escolher métodos humanitários para a conduta do projeto, verificar e avaliar os animais regularmente para observar evidências de dor ou distresse durante o curso do projeto e utilizar agentes tranquilizantes, analgésicos e anestésicos adequados para a espécie animal e para os objetivos científicos ou didáticos. Além disso, a pesquisadores devem utilizar métodos apropriados para a eutanásia animal.

Como regra geral, os mesmos animais não devem ser utilizados em mais de uma atividade científica ou didática, ou em projetos ou protocolos diferentes, após alcançado o objetivo principal do projeto. A íntegra da diretriz pode ser acessada na edição de hoje do Diário Oficial.

Edição: Fábio Massalli

Creative Commons - CC BY 3.0

Dê sua opinião sobre a qualidade do conteúdo que você acessou.

Para registrar sua opinião, copie o link ou o título do conteúdo e clique na barra de manifestação.

Você será direcionado para o "Fale com a Ouvidoria" da EBC e poderá nos ajudar a melhorar nossos serviços, sugerindo, denunciando, reclamando, solicitando e, também, elogiando.

Fazer uma Denúncia Fazer uma Reclamação Fazer uma Elogio Fazer uma Sugestão Fazer uma Solicitação Fazer uma Simplifique

Deixe seu comentário