Aulas do Colégio de Aplicação da Uerj devem começar em abril, diz diretor

Criado em 31/03/15 16h14 e atualizado em 31/03/15 16h15
Por Da Agência Brasil Edição:Valéria Aguiar Fonte:Agência Brasil

Sem professores para completar a grade de disciplinas, o Colégio de Aplicação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Cap-Uerj), deve iniciar as aulas de todas as turmas até o dia 13 de abril, segundo o diretor da instituição Lincoln Tavares Silva. Os estudantes do primeiro ao quinto ano do ensino básico começaram o ano letivo hoje (31), após a chegada de professores para formar uma grade mínima.

Os alunos começam as aulas sem a grade completa, mas com a garantia da oferta das disciplinas que fazem parte do núcleo comum, como língua portuguesa, matemática e ciências.

A Reitoria da Uerj não concordou com o adiamento das aulas decidido pela diretoria do CAP-Uerj. Na semana passada, a Comissão Permanente de Carga Horária e Avaliação Docente da Universidade anunciou medidas administrativas contra o diretor do Cap-Uerj. Lincoln Tavares disse não havia condições para retomar as aulas, diante da redução do número de professores.

“ De 2 de março (data em que as aulas começariam) até hoje, esse processo foi acompanhado pelos pais e pela comunidade escolar. Vários professores chegaram mas não davam conta do que temos de currículo”, disse o diretor.

Em 2014, o colégio tinha cerca de 210 docentes, entre efetivos e contratados. Este ano, mesmo com a chegada de professores que prestaram concurso público, o número de docentes não chega a 140. O principal impacto na redução do quadro foi a proibição da permanência dos professores contratados.

De acordo com o CAP-Uerj, a expectativa é que as turmas do primeiro e segundo ano do ensino médio tenham aulas a partir do dia 7 de abril. Os alunos do terceiro ano já iniciaram o período letivo. Os estudantes mais prejudicados pela falta de professores são os  alunos das turmas do sexto ao nono ano do ensino básico. A previsão é que as aulas comecem no dia 13 de abril, mas para isso, o colégio depende da contratação de professores concursados ou temporários.

Editor Valéria Aguiar