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Com redação sobre violência contra a mulher, Enem 2015 é considerado "feminista" nas redes

Criado em 25/10/15 17h15 e atualizado em 26/10/15 12h16
Por Portal EBC

Com uma questão com texto da francesa Simone de Beauvoir na prova de ciências humanas e a redação com o tema "A persistência da violência contra a mulher", o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2015 já vem sendo chamado nas redes sociais de "Enem feminista".

Provas digitalizadas do Enem serão divulgadas na sexta-feira (30). Gabaritos oficiais saem na quarta (28)

Acompanhe os comentários sobre a prova:

Para desenvolver o texto do tipo dissertativo-argumentativo o candidato tinha quatro conteúdos de apoio. Um deles era um cartaz de uma campanha contra o feminicídio. Também havia um gráfico com dados sobre o tipo de violência cometida contra mulheres, baseado em informações do Disque 180, da Secretaria de Políticas para as Mulheres. Também havia uma reportagem que abordava o impacto da Lei da Maria da Penha e dados estatísticos do Mapa da Violência.

Imagem de campanha contra o feminicídio fez parte dos conteúdos de apoio da redação
Creative Commons - CC BY 3.0 - Imagem de campanha contra o feminicídio fez parte dos conteúdos de apoio da redação

ONG Compromisso e Atitude


Nas redes, de um lado usuários comemoraram que o Enem traga a reflexão do problema da violência de gênero aos mais de 7 milhões de candidatos. Alguns criticam e chamam a prova de "esquerdista" por tratar de tema relacionado aos direitos das mulheres. De toda forma, a simples presença do tema esquentou o debate sempre presente nas redes sociais sobre a questão de gênero no Brasil.

 


Tema atual

Ao abordar questões de gênero, o tema da redação do Enem mostrou coerência com os conteúdos cobrados dos estudantes, na avaliação do professor e coordenador de Português do Dinatos COC, Patric Moreira.“É um assunto muito em voga. Todo mundo vem falando muito desse tema, inclusive de pensar em igualdade de gêneros. O candidato poderá abordar isso e também refletir por que a mulher ainda sofre tanta discriminação, chegando inclusive a casos de violência”, disse Moreira à Agência Brasil.

Segundo o professor, a escolha do tema foi acertada pois o assunto é muito atual e discutido intensamente nas redes sociais e, por isso, não deve trazer tanta dificuldade para os candidatos. “Se ele se atentou ao que a prova estabeleceu ontem, de pensar nessas diferenças, hoje ele estará preparado para abordar o tema”, comentou.

 

Creative Commons - CC BY 3.0

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