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Sobe para 37 o número de escolas ocupadas em protesto contra reorganização em SP

Criado em 17/11/15 12h11 e atualizado em 19/11/15 09h51
Por Da Agência Brasil Edição:Juliana Andrade Fonte:Agência Brasil

Subiu para 37 o número de escolas ocupadas no estado de são Paulo em protesto contra a reorganização escolar que será implantada pela Secretaria de Educação em janeiro de 2016. O levantamento foi divulgado hoje (16) pelo Sindicato dos Professores do Ensino Oficial no Estado de São Paulo (Apeoesp).

Os alunos da Escola Estadual Prof Eulália Silva e E.E. Diná Olegário dão abraço simbólico na Escola José Lins do Rego
Creative Commons - CC BY 3.0 - Os alunos da Escola Estadual Prof Eulália Silva e E.E. Diná Olegário dão abraço simbólico na Escola José Lins do Rego

 

O projeto da secretaria prevê o fechamento de 94 escolas e a transferência de cerca de 311 mil estudantes para instituições de ensino da região onde moram. O objetivo da reorganização, segundo a secretaria, é segmentar as unidades em três grupos (anos iniciais e finais do ensino fundamental e ensino médio), conforme o ciclo escolar.

Hoje cedo, estudantes da Escola Estadual Godofredo Furtado, localizada na Rua João Moura, em Pinheiros, interditaram parcialmente a via em protesto contra a proposta da Secretaria da Educação. Com a reorganização escolar, a unidade de ensino ficará somente com o fundamental 2 (6° ao 9° ano). Os alunos do ensino médio serão realocados em outras escolas.

Além das 25 que estavam ocupadas ontem, a Apeoesp incluiu na lista mais 12: Professor Astrojildo Arruda (Vila Carolina), Sinhá Pantoja (Recanto Santo Antonio), Professora Marilsa Garbosa (Jardim São Luís) e Neide Solitto (Jardim das Palmas), na zona sul da capital; Roger Jules de Carvalho Mange (Itaim Paulista), zona leste; Coronel Antonio Paiva Sampaio (Quitaúna/Osasco); Santinho Carnevale (Vila Mara/Ribeirão Pires); Professora Maria Elena (Parque das Américas/Mauá); Stela Machado (Vila Pacifico/Bauru); Américo Brasiliense e José Augusto de Azevedo Antunes, em Santo André; e Mario Avezani, em Santa Cruz das Palmeiras, na região de Pirassununga.

Na sexta-feira (13), os estudantes que ocupavam sete escolas na capital e Grande São Paulo receberam o apoio do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST). Entre sexta-feira e hoje (17), o MTST ocupou sete estabelecimentos de ensino: quatro na zona sul da capital (Professor Flávio José Negrini, Professora Neyde Sollitto e Comendador Miguel Maluhy, na região do Campo Limpo, Mary Moraes, no Portal do Morumbi), uma na zona leste (Cohab Inacio Monteiro III, Cohab Inacio Monteiro), e duas no ABC Paulista (Antônio Adib Chammas, em Santo André) e Maria Elena (Mauá).

Hoje, completa uma semana em que a segunda instituição de ensino da Grande São Paulo foi ocupada. Na terça-feira passada (10), ocorreu a ocupação da Escola Fernão Dias Paes, em Pinheiros, na zona oeste da capital. Na noite da última sexta-feira (13), o juiz Luis Felipe Ferrari Bedendi, da 5ª Vara de Fazenda Pública, que havia determinado, dois dias antes, a desocupação da escola recuou e suspendeu a reintegração de posse.

Em nota, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo informou ontem (16) que continua disposta a dialogar com os manifestantes que ocupam algumas unidades de ensino da capital e região metropolitana, apesar das constantes negativas desses grupos. A secretaria lamenta que grande parte dessas invasões seja liderada por representantes de movimentos que desconhecem o processo de reorganização da rede de ensino. O órgão diz que reconhece o direito à livre manifestação, mas ratifica que não pactua com movimentos político-partidários que não têm como objetivo a melhoria da qualidade de ensino e cerceiam o direito dos alunos de assistirem às aulas. A secretaria informa ainda que todo o conteúdo pedagógico perdido será reposto.

A secretaria não informa quantos estabelecimentos de ensino estão ocupados no estado.

Creative Commons - CC BY 3.0

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