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"Vamos parar com esse jogo de empurra", diz auditor do STJD

Criado em 13/12/13 19h08 e atualizado em 13/12/13 19h36
Por Nielmar de Oliveira Edição:Juliana Andrade Fonte:Agência Brasil

Rio de Janeiro - A briga entre torcedores no jogo do último final de semana pelo Campeonato Brasileiro, na cidade catarinense de Joinville, levou o Atlético Paranaense à perda de 12 mandos de campo e o Vasco da Gama, de oito. A decisão foi tomada hoje (13) pela 4ª Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), que também condenou o time paranaense a pagar multa de R$ 120 mil e o time de São Januário, à de R$ 80 mil.

Leia mais: Atlético (PR) e Vasco são condenados a jogar com portões fechados

Dos 12 jogos em que o Atlético-PR perdeu o mando de campo, seis ocorrerão com os portões fechado. O Vasco terá de realizar quatro das seis partidas com os portões fechados.

Ao proferir a sentença, o auditor do STJD Paulo Bracks alertou que o país do futebol não pode se transformar no país da violência nos estádios. “Vamos parar com esse jogo de empurra. Parem de colocar o peso da violência na Polícia Militar. Tiraram a PM dos estádios e aí?. E essa violência não é exclusividade do Atlético Paranaense e do Vasco, não é. Como disse aqui no início do julgamento, todos tem responsabilidade, inclusive nós.”

A partida terminou com a vitória do time paranaense por 5 a 1. Com o resultado do jogo, que chegou a ficar paralisado por 73 minutos em razão da briga entre torcedores, o Vasco caiu para a segunda divisão do futebol brasileiro no próximo ano.

A 4ª Comissão Disciplinar do STJD condenou os dois clubes com base no Artigo 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD). Ainda cabe recurso ao pleno do tribunal. No julgamento, o STJD absolveu o árbitro Ricardo Marques Ribeiro, e as federações Paranaense e Catarinense de Futebol.

Mandante da partida, o Atlético-PR também foi enquadrado nos artigos 191 do CBJD, por deixar de cumprir ou por dificultar o cumprimento de medidas para garantir a segurança dos torcedores antes, durante e após a partida, e 211, que trata das garantias aos visitantes, deixando o local da partida com infraestrutura necessária para que haja garantias plenas de segurança para realização do jogo.

“O que estamos julgando aqui não é apenas uma briguinha de arquibancada. Estamos julgando barbárie, guerra, violência contra todos. E a pena tem que ser proporcional ao que ocorreu. Então, tem sim que aplicar a regra mais rígida que é a dos jogos com portões fechados”, disse o auditor, que foi derrotado na proposta de que a pena aplicada fosse cumprida integralmente com os portões fechados.

Essa é a segunda derrota sofrida pelo Vasco da Gama no STJD em menos de uma semana. Ontem (12), o tribunal já havia negado pedido da equipe carioca pela impugnação da partida, o que manteve o Vasco na Série B do futebol brasileiro no próximo ano. Nesse caso, também cabe recurso.

Edição: Juliana Andrade

Creative Commons - CC BY 3.0

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