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Manifestantes italianos pedem o fim da lei antigay da Rússia

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Protestos em vários países do mundo pedem o fim da lei antigay da Rússia

Criado em 05/02/14 14h08 e atualizado em 05/02/14 14h29
Por Nathália Mendes Fonte:Portal EBC

Protesto contra lei antigay em Bolonha, na Itália
Manifestantes italianos pedem o fim da lei antigay da Rússia (Foto: Antonio Falzetti/All Out/Facebook)

A dois dias do acendimento da pira olímpica em Sochi, dando início aos Jogos de Inverno, na Rússia, protestos em várias cidades do mundo pedem que os patrocinadores olímpicos se posicionem sobre a lei antigay do país-sede dos Jogos. As manifestações estão acontecendo nesta quarta-feira, inclusive em São Paulo e no Rio de Janeiro. Por aqui, os atos acontecerão às 19h, na Avenida Paulista e na Avenida Rio Branco, respectivamente.

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Os protestos desta quarta acontecem no Paraguai, Itália, Argentina, África do Sul, Estados Unidos, Israel, Reino Unido, França, Espanha, Austrália, Canadá, Equador, Brasil, Rússia e Canadá. Novas ações estão programadas para acontecer até o fim da semana também na Bélgica, Irlanda e Portugal.

Os ativistas lembram que o Comitê Olímpico Internacional (COI) confirmou que um dos princípios olímpicos – o Princípio 6 – proíbe qualquer forma de discriminação por questões de orientação sexual, e, portanto, a lei russa fere este princípio da Carta Olímpica. A mobilização mundial exige o fim da lei antigay russa antes do início dos Jogos de Inverno.

De acordo com lei, aprovada pelo Parlamento russo em junho do ano passado, é vedada a propaganda de “relações não-tradicionais” entre menores de idade. A medida prevê, inicialmente, aplicação de multas que vão de 125 aos 12.500 euros. Tanto russos quanto estrangeiros podem ser penalizados financeiramente, presos, deportados e até mesmo proibidos de entrarem novamente na Rússia.

Atletas e países ameaçaram boicote aos Jogos, e líderes mundiais, como o presidente norte-americano Barack Obama, o presidente francês François Hollande e a vice-presidente da Comissão Europeia Viviane Reding, deixarão de comparecer à cerimônia de abertura, em uma reação contrária da comunidade internacional à lei antigay.

O ministro dos Esportes da Rússia, Vitaly Mutko, garantiu que qualquer atleta que fizer “propaganda a favor de relações homossexuais” durante as Olimpíadas será responsabilizado e vai responder de acordo com o que prevê a legislação russa. O COI afirmou que nenhum atleta ou visitante será discriminado na Rússia por sua orientação sexual.

Creative Commons - CC BY 3.0

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