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Uma briga generalizada entre comissões técnicas, jogadores e dirigentes de Brasil de Pelotas e Londrina manchou a semifinal da Série D, que definiu a classificação do Brasil para a final da Quarta Divisão

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STJD pode pedir suspensão preventiva de envolvidos em briga generalizada na Série D

Criado em 04/11/14 18h34
Por Portal EBC

As infrações cometidas durante a pancadaria entre jogadores, comissões técnica e dirigentes de Londrina e Brasil de Pelotas, que paralisou a semifinal disputada entre os dois times no sábado passado (1º) por 22 minutos e terminou com 12 expulsões, serão denunciadas pela Procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). As imagens feitas pelos veículos de comunicação que acompanhavam a partida foram solicitadas pela entidade, que pretende identificar todos aqueles que fizeram parte do conflito. De posse do material, o procurador-geral da Justiça Desportiva, Paulo Schmitt, estuda pedir a suspensão preventiva dos envolvidos. Como a denúncia ainda não foi apresentada, um possível julgamento dos dois clubes não tem data marcada.

Ouça: repórter de rádio que estava no estádio do Café detalha como jogo entre Londrina e Brasil de Pelotas terminou em briga generalizada:

Creative Commons - CC BY 3.0 -

O Brasil seria o principal prejudicado se o tribunal desportivo acatar o pedido de suspensão preventiva. Os xavantes estão classificados para a final da Série D e começam a decidir o título da Quarta Divisão contra o Tombense já no próximo domingo (9). O risco que o clube de Pelotas corre é de perder jogadores e integrantes de seu corpo diretivo na véspera da primeira decisão de competição nacional em sua história - o goleiro Eduardo Martini, um "substituto não identificado", o auxiliar técnico Alex Lessa, o preparador físico João Beschomer e o massagista Paulo César foram identificados pelo árbitro durante a paralisação. "Suspensões preventivas devem ser avaliadas para requerimento urgente à medida que a(s) equipe(s) tem compromissos com partidas finais. Essa pancadaria e violência entre atletas, dirigentes, e até torcedores nas arquibancadas merece uma pronta resposta”, disse Schmitt ao site oficial do STJD.

Na súmula do jogo, divulgada nesta segunda-feira (3) pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o árbitro do jogo, Eduardo Tomaz de Aquino Valadão, relata que viu "a confusão na entrada dos vestiários localizados atrás da meta defendida pelo goleiro da equipe G. E Brasil. A partir deste momento, deu-se início a um confronto generalizado entre atletas (jogadores e suplentes) e comissões técnicas de ambas as equipes, não sendo possível precisar quem o desencadeou". O massagista do Brasil de Pelotas ainda foi denunciado pela arbitragem por portar, durante a briga, "um objeto que a distância, nos pareceu ser um pedaço de barra de ferro".

O árbitro aponta ainda para a agressão contra o roupeiro do Londrina, que caiu desacordado no campo depois de levar um soco e precisou levar 15 pontos na boca após receber um chute no rosto: "Expulsei diretamente do campo de jogo o atleta Eduardo Martini, do G. E Brasil, por dar um soco no rosto de um membro oficial da equipe do Londrina E.C, o qual se encontrava fora do campo de jogo, vulgo Chimbinha , durante o confronto citado anteriormente. Logo após ser socado, Chimbinha caiu no chão e foi atingido por com um chute no rosto por um atleta substituto do G. E Brasil, o qual não foi identificado por usar colete e estar no meio do confronto".

O jogo entre Londrina e Brasil de Pelotas terminou empatado em 2 a 2, mas o rubro-negro ficou com a vaga graças ao saldo de gols: na ida, a equipe gaúcha venceu por 3 a 1 e poderia perder por até um gol de diferença que se classificaria. Os dois times estão garantidos na Série C do ano que vem.

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