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Príncipe jordaniano vai concorrer novamente à presidência da Fifa

Criado em 02/06/15 16h12 e atualizado em 02/06/15 18h29
Por Da Agência Lusa

O príncipe jordaniano Ali bin al-Hussein vai concorrer novamente à presidência da Fifa, disse à agência AFP um dos seus colaboradores. Al-Hussein foi o único oponente de Joseph Blatter na eleição da sexta passada (29), e perdeu para o suíço na primeira rodada de votação por 133 a 73 votos. Após a derrota, o jordaniano aceitou a vitória do atual presidente antes que o segundo turno fosse realizado.

“Em caso de novas eleições, o príncipe Ali está pronto para assumir a presidência da Fifa de imediato”, disse à AFP Salah Sabra, vice-presidente da Federação de Futebol da Jordânia, liderada por Ali bin al-Hussein. Segundo Salah Sabra, o príncipe jordaniano está estudando “o contexto jurídico” do processo eleitoral da Fifa, entidade, que, para ele “perdeu toda a sua legitimidade”.

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O príncipe jordaniano Ali bin al-Hussein anuncia sua desistência da disputa eleitoral na Fifa depois de ser vencido por Joseph Blatter no primeiro turno de votações

Fifa TV

O ex-jogador português Luís Figo, que chegou a se colocar como candidato nas últimas eleições, mas acabou desistindo da disputa dias antes do pleito, afirmou que a renúncia do suíço Joseph Blatter da presidência da Fifa é um "dia bom para o futebol" e um desfecho pelo qual ele já esperava.

"Um dia bom para Fifa e para o futebol. A mudança está finalmente chegando. Como disse na minha declaração de sexta-feira: o dia podia tardar, mas chegaria. Ele está aí", declarou Figo. "Devemos agora, de forma responsável e serena, procurar uma solução consensual em todo o mundo para que comece uma nova era de dinamismo, transparência e democracia na Fifa", completou Luís Figo, em declaração publicada nas suas contas nas redes sociais, sem se manifestar sobre uma eventual nova candidatura. 

Além de Luís Figo, Michael van Praag, presidente da Federação Holandesa de Futebol, fez parte da lista de concorrentes ao posto máximo do futebol mundial. O holandês também retirou sua candidatura dias antes do congresso. Joseph Blatter, de 79 anos, ocupava o cargo desde 1998 e já disse que não disputará as novas eleições

A renúncia foi anunciada nesta terça-feira (2) pelo próprio Blatter durante pronunciamento em Zurique, na Suíça. Nova eleição para escolher o sucessor do suíço será agendada, e a expectativa é que o congresso extraordinário aconteça entre dezembro deste ano e março do ano que vem. Até lá, Blatter continuará no comando da entidade.

Blatter foi reeleito presidente da Fifa na última sexta-feira (29), em meio a uma grande operação internacional contra a corrupção no futebol. O presidente viu-se pressionado a explicar as denúncias de que seus principais dirigentes cobravam propina para negociar contratos de marketing, transmissão de jogos e a escolha dos países-sede da Copa do Mundo. Este seria o quinto mandato do suíço à frente da entidade, que ele comanda desde 1998.

Na manhã da última quarta-feira (27), policiais suíços prenderam, em Zurique, o ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) José Maria Marin, e mais seis dirigentes esportivos da Fifa: Jeffrey Webb, Eduardo Li, Julio Rocha, Costas Takkas, Eugenio Figueredo e Rafael Esquivel. No final da tarde do mesmo dia, o ex-vice-presidente da Fifa Jack Warner entregou-se às autoridades de Trinidad e Tobago, na América Central, mas foi liberado após pagar fiança de US$ 400 mil. O paraguaio Nicolás Leoz, também indiciado, teve prisão domiciliar decretada pela Justiça de seu país. 

Nove dirigentes da Fifa e cinco empresários esportivos de várias nacionalidades – entre eles os sete já presos - foram denunciados à Justiça norte-americana, suspeitos de cobrar propinas ao negociar contratos de direitos de transmissão de jogos organizados pela Fifa ou por entidades a ela associadas. As autoridades norte-americanas também investigam indícios de fraude na escolha dos países-sede das duas próximas Copas do Mundo (Rússia, 2018, e Catar, 2022). Segundo a Promotoria de Justiça de Nova York e o FBI (Polícia Federal dos Estados Unidos), o esquema pode ter movimentado pelo menos US$ 150 milhões (mais de R$ 470 milhões) em mais de duas décadas.

Creative Commons - CC BY 3.0

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