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EUA pedem à Suíça extradição de José Maria Marin e mais seis dirigentes presos

Criado em 02/07/15 17h51 e atualizado em 02/07/15 19h04
Por Da Redação* Fonte:Portal EBC, com informações da Agência Lusa e do FOJ

O Departamento Federal de Justiça da Suíça (FOJ, na sigla em inglês) divulgou nesta quarta-feira (2) que os Estados Unidos solicitaram formalmente a extradição dos sete ex-dirigentes da Fifa detidos em maio passado, no âmbito de uma ampla investigação sobre corrupção na entidade máxima do futebol. “Os requerimentos formais foram recebidos na noite passada pelo gabinete federal de Justiça”, adiantou o governo suíço, em comunicado.

Os ex-dirigentes serão ouvidos pela polícia de Zurique sobre as solicitações de extradição. Os envolvidos e seus advogados terão um prazo de 14 dias para responder aos pedidos, período que pode ser prorrogado por mais 14 dias em casos justificados. Só depois que a defesa for feita é que o Departamento Federal de Justiça da Suíça deve se pronunciar - "em poucas semanas" após a conclusão dos trâmites, segundo a nota distribuída à imprensa.

A possibilidade de recorrer da decisão do órgão suíço está garantida. Neste caso, os processos serão encaminhados, primeiramente, ao Tribunal Penal Federal da Suíça. A última instância de apelação é o Tribunal Federal do país.  

Na manhã do dia 27 de maio, policiais suíços prenderam, em Zurique, o ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) José Maria Marin, e mais seis dirigentes esportivos da Fifa: Jeffrey Webb, Eduardo Li, Julio Rocha, Costas Takkas, Eugenio Figueredo e Rafael Esquivel. No final da tarde do mesmo dia, o ex-vice-presidente da Fifa Jack Warner entregou-se às autoridades de Trinidad e Tobago, na América Central, mas foi liberado após pagar fiança de US$ 400 mil. O paraguaio Nicolás Leoz, também indiciado, teve prisão domiciliar decretada pela Justiça de seu país.

Nove dirigentes da Fifa e cinco empresários esportivos de várias nacionalidades – entre eles os sete já presos – foram denunciados à Justiça norte-americana, suspeitos de cobrar propinas ao negociar contratos de direitos de transmissão de jogos organizados pela Fifa ou por entidades a ela associadas. As autoridades norte-americanas também investigam indícios de fraude na escolha dos países-sede das duas próximas Copas do Mundo (Rússia, 2018, e Catar, 2022). Segundo a Promotoria de Justiça de Nova York e o FBI (Polícia Federal dos Estados Unidos), o esquema pode ter movimentado pelo menos US$ 150 milhões (aproximadamente R$ 470 milhões) em mais de duas décadas.

 

 

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