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Imagem: ©Daniel Zappe/MPIX/CPB

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No Parapan, Brasil eleva desempenho até em esportes de menor tradição

Criado em 11/08/15 18h22 e atualizado em 11/08/15 19h11
Por Nathália Mendes Edição:Luiz Cláudio Ferreira Fonte:Portal EBC

Se o Brasil domina o quadro de medalhas dos Jogos Parapan-Americanos de Toronto desde o primeiro dia de competições, muito se deve à evolução de modalidades que não são consideradas carros-chefes do esporte paralímpico nacional. Como esperado, a delegação enfileira vitórias na natação e no atletismo, mas também contou com o reforço das conquistas do tiro com arco, da bocha e do halterofilismo, cujos programas encerraram-se nesta terça-feira (11). No final, os três superaram os resultados alcançados no último Parapan, disputado em 2011, em Guadalajara, no México.

Evolução de três esportes paralímpicos no Parapan | Create infographics

A maior evolução foi do tiro com arco. Há quatro anos, nenhum competidor conseguiu subir no pódio. Desta vez, foram duas medalhas de ouro – com Jane Karla, no arco composto feminino, e com Luciano Rezende, no arco recurvo masculino – e uma de prata, conquistada por Thais Carvalho no arco recurvo feminino. O país fechou sua participação no esporte em segundo lugar, atrás dos Estados Unidos (oito medalhas, sendo duas de ouro, duas de prata e quatro de bronze) e na frente do Canadá, com uma medalha prateada.

Na bocha adaptada, o Brasil multiplicou por seis o número de vitórias em comparação ao resultado de 2011. Naquela edição, apenas Fábio Moraes chegou ao título, na classe BC4 individual. Em Toronto, foram seis campeões parapan-americanos, que fizeram do país o maior vencedor da modalidade. No individual, José Carlos Chagas (BC1), Maciel Santos (BC2), Richardson Santos (BC3) e Eliseu dos Santos (BC4) colocaram a medalha dourada no peito.

Dirceu Pinto e Eliseu dos Santos, nos pares BC4, e a equipe formada por José Carlos Chagas, Maciel de Souza e Lucas Ferreira Araújo, na classe BC1/BC2, garantiram o primeiro lugar nas competições coletivas da bocha. Os brasileiros despediram-se de Toronto sem medalhas de prata – assim como em Guadalajara –, mas faturaram uma medalha de bronze a mais que em 2011 (três contra duas).

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O Brasil encerrou sua campanha na bocha adaptada com seis ouros e três bronzes

© Leandra Benjamin /MPIX/CPB

O segundo lugar brasileiro no quadro de medalhas do halterofilismo só foi possível graças às três medalhas de ouro, uma de prata e quatro de bronze somadas pelos atletas. No México, foram quatro pódios (duas pratas e dois bronzes), metade do resultado de agora. Maria Rizonaide (até 50kg), Evânio Silva (até 80kg) e Joseano Felipe, no peso unificado entre atletas de até 107kg e acima de 107kg, foram os medalhistas de ouro. O time encerrou sua campanha com mais quatro pratas e dois bronzes.

Marcia Menezes, halterofilista
Marcia Menezes foi uma das halterofilistas brasileiras a subir no pódio em Toronto: ficou com a medalha de bronze em sua categoria

© Fernando Maia/MPIX/CPB

Com competições em andamento, o tênis de mesa também pode engrossar essa estatística. Os mesa-tenistas já igualaram o desempenho de quatro atrás em número de medalhas: 24 até agora, sendo dez de ouro, oito de prata e seis de bronze. No Parapan passado, foram 12 ouros, seis pratas e seis bronzes. As finais do tênis de mesa acontecem até quinta-feira (13).

 

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