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Indígenas do Equador e dos Estados Unidos pregam união dos povos nos Jogos Mundiais
Criado em 07/10/15 18h51
e atualizado em 07/10/15 20h12
Por Cleide Passos
Fonte:Ministério do Esporte
Os povos Kichwa, Woeani, Zapara, Achwan Shwar, Shwiar, Andowa e Cofak serão os representantes do Equador na primeira edição dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, a serem realizados em Palmas (TO), de 20 a 31 de outubro. Os jogos fazem parte do mundo e os equatorianos aproveitam a oportunidade para agradecer a todos que contribuem para que esse evento se torne realidade para os indígenas e para o mundo. O evento será um momento de unir os povos indígenas em um só objetivo, compartilhar a multiculturalidade da América, originária dos povos Abya Yala.
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“Como delegado é uma honra garantir a participação de um bom número de pessoas, prepará-las e também agradecer a este governo que temos no Equador, que é um dos únicos que reconhecem os direitos dos povos indígenas e também reconhece e protege a mãe natureza, a mãe terra, além de viver em harmonia com o meio ambiente e com os recursos naturais”, afirmou o líder da delegação Mario Gali Santi Gualinga, que pede que seja executada uma homenagem à terra nos primeiros Jogos Mundiais dos Povos Indígenas.
É importante destacar que a contribuição para os jogos acontece ao compartilhar costumes e desfrutar a viagem e os jogos. “A participação no mundial é o reconhecimento de os povos indígenas celebrarem os jogos tradicionais praticados há muitos anos. Vamos procurar demonstrar nossa cultura e ajudar a enriquecer as outras e as formas de vida das demais. Tentaremos consolidar os processos de organização em torno da cultura, da terra, além de defender os ecossistemas naturais, propagar a paz e viver em um ambiente de respeito à natureza e à proteção da vida”, concluiu.
A delegação e o povo equatoriano desejam cumprir fielmente as normas que regulam o evento e compartilham a harmonia com todos, com uma apresentação muito ordenada, disciplinada e motivada para alcançar os objetivos, participação em um ambiente de paz e cultura. “Gostaríamos muito que o governo do Equador sediasse os jogos”, concluiu Mário.
Para o líder da delegação dos Estados Unidos, David Edward Yarlott, a maior motivação em participar dos Jogos Mundiais Indígenas é celebrar com os irmãos e irmãs em volta do mundo: "Valorizar e honrar nossas práticas tradicionais e observar como elas estão sendo praticadas", aponta.
A delegação dos Estados Unidos é composta pelos povos Crow, Navaho, Northen Cheyini, entre outros. “Participaremos lado a lado com nossos irmãos e irmãs em honra aos jogos, todos nós aprenderemos com o outro, compartilharemos conhecimento e práticas tradicionais de nossas nações tribais e retornaremos para casa com respeito". David afirma que há interesse em sediar os jogos, mas não agora.
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