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Imagem: Marcelo Carmago/ Agência Brasil

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Mau tempo interrompe provas aquáticas nos Jogos Mundiais Indígenas

Criado em 30/10/15 14h20 e atualizado em 30/10/15 14h56
Por Cibele Tenório Edição:Leyberson Pedrosa

A manhã desta sexta-feira (30) foi dedicada às provas aquáticas na programação dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas que acontecem em Palmas (TO).  As provas de natação chegaram a ser realizdas mas, devido a uma chuva forte que começou a cair na cidade por volta de 12h (horário de Brasília), as provas de canoagem foram interrompidas.

A semifinal e a final da modalidade serão disputadas amanhã (1º/11), às 10h30.

Por volta das 7h, os atletas já estavam reunidos no aquecimento à beira do  rio Taquarussu. Alguns indígenas levavam no corpo pinturas de suas etnias como o atleta Marcelo Javaé.:

“A pintura que estou usando hoje significa força. É pra atrair boas energias para competir”, disse.

A arquibancada estava lotada com a presença de indígenas das mais diversas etnias e da população de Palmas, mesmo com o sol forte de 32°C que fazia no começo da manhã antes do tempo mudar.

Mal estar na prova de natação

As provas de natação com percurso de 500 metros chegaram a ser realizadas em baterias únicas divididas entre as categorias feminina e masculina. Ao longo do trajeto, haviam canoas com equipes de salvamento  espalhadas no trajeto da prova.

No total,  68 homens participaram da disputa, entre eles estava o  líder  indígena canadense Willie Little Child de 72 anos. Ele foi o atleta mais velho a particpar da prova e foi muito aplaudido pelo público.

Na chegada do percurso, muitos atletas passaram mal e houve demora no atendimento mesmo com a presença no local de equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). O campeão da prova, Jopry Tohahkre da etnia Gavião (PA), foi um dos que não se sentiram bem após o esforço na competição.

Tohahkre foi levado ao hospital depois de ser atendido no local. Segundo informações da família, ele passa bem.

A etnia Gavião também foi melhor  na prova feminina. Amkrokwyi Gavião completou o trajeto em 7’30” e foi a mais rápida entre as 55 participantes. Ela que é prima do vencedor da prova masculina, explica porque  a etnia se sai tão bem nas provas aquáticas:

”A gente treinou muito no rio Igarapé e por isso temos muita resistência. Estamos muito felizes de levar esta vitória para a nossa aldeia”.

As provas de canoagem foram dividias em 10 baterias com cinco delegações em cada. Algumas baterias chegaram a ser realizadas antes de começar o  mau tempo com muita chuva e trovões. As semifinais contará com os dez melhores das baterias e a final que será disputada apenas por cinco duplas no sábado, 1º, se o tempo melhorar.

Etnia Gavião ganha com ajuda de campeões

Um ajuda de peso para o povo Gavião veio de Allan do Carmo, atleta brasileiro que é o atual vice-campeão mundial de maratona aquática. Ele participou no começo da semana do reconhecimento do local da prova junto aos indígenas. O técnico Paná Gavião aproveitou para conseguir dicas com o maratonista:

“Ele deu orientações que fizeram a diferença. Basicamente, ter um cuidado de não se avexar, de não gastar a energia no começo da prova mesmo que tenha um adversário na frente”.

Creative Commons - CC BY 3.0

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