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Imagem: CBF/ Divulgação

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Por Profut ou com parcerias, times tradicionais se aventuram no feminino

Criado em 20/01/16 11h42 e atualizado em 22/01/16 10h59
Por Patrícia Serrão Edição:Edgard Matsuki Fonte:Portal EBC

Antes mesmo de começar, o Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino já bateu um recorde. A edição deste ano é a que conta com o maior número de times que disputam a divisão de elite do futebol masculino: cinco. Se somarmos o número de equipes que participou das quatro divisões do futebol brasileiro, chegamos a nove times.

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O número, apesar de pequeno, é o maior desde que a competição foi criada em 2013. Corinthians, Flamengo, América Mineiro, Vitória e Santos são os representantes da série A que também participam do Brasileirão Feminino.

Um dos motivos para o aumento do interesse dos clubes tradicionais no futebol feminino é uma das exigências das equipes que aderiram ao Profut, programa do governo para clubes prolongarem o prazo para quitar dívidas e pendências. O ponto é inciso X do Artigo 4º: “manutenção de investimento mínimo na formação de atletas e no futebol feminino”.

Este é o caso do Corinthians, que se juntou ao Osasco Audax para cumprir esta cláusula do Profut. Entre as jogadoras do time, o destaque fica com Gabi Nunes, artilheira do Brasileirão no ano passado. O técnico Arthur Elias, no entanto, descarta o favoritismo. “As expectativas são muito boas, o Corinthians tem uma equipe qualificada de jogadoras. Mas vamos encontrar dificuldades porque tivemos pouco tempo de treinamento. E a gente sabe que o campeonato tem equipes que são difíceis de serem batidas”, afirma. Este é o primeiro ano que o time disputa a competição.

Outra equipe estreante é a do Vitória, que já chega pensando longe. “Nós temos esse projeto de fortalecimento do futebol feminino do Vitória há mais de um ano. Desde lá, fomos vice-campeões estaduais e semifinalistas. Vamos disputar o Campeonato Brasileiro para fortalecer a equipe. A ideia é estruturar ainda mais o time para que em dois ou três anos esteja no auge”, conta Manoel Matos, vice-presidente do Vitória.

Times repetem participação

Nem só de estreantes vive o Brasileirão Feminino. O time de futebol feminino do Flamengo, fruto de uma parceria com a Marinha, disputa o campeonato pelo segundo ano seguido. A comissão técnica afirma que a expectativa para a temporada é a melhor possível. “Este ano poderemos jogar o Campeonato Brasileiro com o time titular, o que não aconteceu ano passado, por causa dos Jogos Mundiais Militares”, conta o técnico do time, Ricardo Costa Abrantes Júnior.

Este também é o segundo ano do América (MG) no Brasileirão Feminino e o time espera ir mais longe do que na estreia onde foi eliminado na segunda fase da competição. Este também é o segundo ano da equipe do Santos no Brasileirão. Em 2015, as “sereias da Vila” tiveram o exato mesmo resultado que o América.

O Vasco retorna à competição. O clube participou dos torneios de 2013 e 2014, porém se afastou em 2015 e retorna em 2016 com o objetivo de ficar entre os melhores. Apesar de poder ter entrado pelo “critério camisa”, o Vasco conseguiu a vaga pelo ranking da CBF (é o 14º colocado).

Portuguesa (SP), Duque de Caxias e São José também são equipes de disputaram algumas das quatro divisões do futebol masculino e jogam no Brasileirão deste ano. O último é uma das grandes forças do futebol feminino no Brasil. O São José foi vice por duas vezes e já foi campeão mundial de futebol feminino.

Gustavo Assad, ex-coordenador de futebol feminino, está otimista em relação à participação do time. “O São José sempre tem a expectativa de ter um time competitivo, estar entre os primeiros. Se vai ganhar o título não sei. Mas vamos lutar por isto”, afirma.

Assad também comenta a entrada do Corinthians na competição. “É importante que os times de camisa participem do futebol feminino. Isto atrai mais gente e as mídias se interessam mais. Quanto ao nível de dificuldade acho que vai continuar o mesmo do ano passado, porque quando um time como o Corinthians se reforça os outros se enfraquecem. Por exemplo, duas atletas nossas foram jogar por eles neste ano”, conta.

Os times grandes têm um tabu para quebrar neste ano. De todos os times que já ganharam o campeonato, Centro Olímpico (2013), Ferroviária (2014) e Rio Preto (2015), nenhum possuía representante nas Séries A e B do Campeonato Brasileiro masculino. E entre times com representantes nos dois gêneros o melhor resultado já atingido foi o 4º lugar conquistado pelo Botafogo em 2014.

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