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Vexame histórico: Brasil toma seis gols

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Copa do Mundo: bate-papo analisa derrota do Brasil para a Alemanha

Criado em 08/07/14 15h45 e atualizado em 02/01/15 14h59
Por Portal EBC

Os repórteres do Portal EBC Edgard Matsuki e Nathália Mendes se reuniram com o jornalista Eurico Miranda para analisar a partida que consagrou a Alemanha com o incrível placar de 7 a 1 sobre o Brasil. Além de tirar o sonho dos brasileiros de vencer a Copa do Mundo jogando em casa, o resultado marca a história da seleção como a maior goleada sofrida em Copas

Para Nathália Mendes, a seleção canarinho foi humilhada em campo pela falta de um time à altura da adversária. "O Brasil vinha aos trancos e barrancos até que encarou uma grande seleção, que não é favorita à toa", opinou. Eurico criticou o esquema tático do time, que não se coadunava com a da seleção alemã, e ironizou: "Parece que os olheiros de Felipão não passaram as informações certas sobre a Alemanha. Foi um desastre total, não tem explicação". 

De acordo, Nathália aproveitou para isentar a culpa da derrota pela ausência de Neymar Jr. e Thiago Silva. "A gente entrou com o que Felipão tem de melhor, com o que ele julga de melhor. Mas o Brasil continou com aquele velho problema que a gente via: o buraco no meio de campo", disse. Eurico acrescentou a falta de estrutura emocional dos jogadores. "O trabalho psicológico foi jogado em segundo plano. Felipão colocou muita responsabilidade nos atletas", avaliou.

Edgard destacou que, em cem anos de história, essa foi a maior derrota do Brasil. Até então, o posto era do 3x0 marcado pela França na final da Copa de 1998. Eurico, no entanto, avaliou que o vexame desta terça-feira (08/07), já chamado de "Mineiraço", não supera o vivido no "Maracanazo", quando o Brasil perdeu a final da Copa do Mundo de 1950 por 2 a 1 contra o Uruguai no Maracanã. "Hoje foi um vexame pelo placar, mas não foi numa final, como no Maracanazo, em que os jogadores achavam que já tinham ganhado a Copa e esqueceram de jogar", afirmou Eurico. 

E se agora só resta aos brasileiros a disputa pelo terceiro lugar, é preciso saber lidar com a frustração e ter espírito esportivo. Nathália Mendes esteve nos arredores da Fifa Fan Fest em Copacana, no Rio de Janeiro, durante a partida de hoje e ouviu relatos de torcedores que se queixavam de "arrastões", brigas e até tiroteios pelo local. Edgar reforçou que "não dá para usar a derrota do Brasil como motivo para violência". Já Eurico salientou que é hora de assumirmos nossa posição como anfitriões da Copa. "Estamos tratando de uma competição de futebol. Não é a vida que está em jogo", ponderou.

No vídeo abaixo, você pode rever o bate-papo na íntegra.

Creative Commons - CC BY 3.0

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