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Craques da Copa: Messi é eleito o melhor jogador e James termina como artilheiro
Criado em 13/07/14 19h13
e atualizado em 02/01/15 14h38
Por Portal EBC*
Neste domingo (13), a taça foi entregue ao campeão, a Alemanha, encerrando a Copa do Mundo de 2014. As luzes do Maracanã (e dos outros 11 estádios), enfim, vão se apagar. Contudo, o brilho de cada jogada e cada gol durante os 32 dias de festa será guardado na memória dos amantes de futebol. Goleadores ou armadores, consagrados ou nem tão conhecidos, os craques desta Copa foram fundamentais para suas seleções e para que a Copa no Brasil registrasse recorde de gols.
Confira a cobertura da EBC sobre a Copa do Mundo
Klose e Müller
Pelo lado alemão, entraram em campo neste domingo duas gerações de artilheiros. Aos 36 anos e disputando sua quarta Copa, Miroslav Klose desbancou Ronaldo e se tornou nesta Copa o jogador com mais gols marcados na história do torneio: 16. Por ironia do destino, o 16º tento foi marcado justamente contra o Brasil do Fenômeno, na histórica goleada por 7 a 1.
Apesar de ser 12 anos mais novo, Thomas Müller caminha a passos largos para superar a marca recém-alcançada por Klose. Disputando seu segundo Mundial, o camisa 13 alemão registra 10 gols. Cinco deles foram marcados na África do Sul, em 2010 e renderam ao craque a chuteira de ouro da competição.
Messi
Apesar da derrota na prorrogação da grande final da Copa do Mundo, Messi foi eleito o melhor jogador do Mundial 2014. A Argentina voltou a uma final de Copa após um regime de 24 anos. O retorno à decisão só foi possível graças ao craque Lionel Messi, eleito quatro vezes seguidas o melhor jogador do mundo (entre 2009 e 2012). O camisa 10 alviceleste brilhou na competição, marcando quatro gols decisivos. Entre eles, o da virada sobre a Bósnia e o único da vitória sobre o Irã, ambos na primeira fase. Assim, Messi conseguiu apagar o pífio desempenho apresentado na África do Sul, quando não conseguiu balançar as redes nenhuma vez e viu sua seleção ser eliminada nas quartas de final, após ser goleada por 4 a 0 pela rival deste domingo, a Alemanha.
Robben
Mesmo terminando em 4º lugar, a Holanda, mais uma vez fez grande campanha, regida pelo maestro Arjen Robben. O camisa 11 é repetitivo – aposta, quase sempre, em um corte para o meio e um chute de perna esquerda –. Mas a jogada é precisa: acertou em média 94% dos chutes que deu. Desse modo, Robben marcou três gols, deu uma assistência, ganhou dois títulos de homem do jogo e foi decisivo nos momentos em que a Laranja Mecânica mais precisou. Foi ele, por exemplo, quem sofreu o pênalti decisivo, aos 49 minutos do segundo tempo, na partida contra o México, pelas oitavas de final.
Cristiano Ronaldo
Uma das grandes promessas dessa Copa, Cristiano Ronaldo sucumbiu à maldição dos Bolas de Ouro da Fifa. Desde 1994 (primeiro Mundial após a criação do prêmio, em 1991), o melhor jogador do mundo no ano anterior não consegue levar sua seleção ao título. Foi assim com Roberto Baggio em 1994, Ronaldo em 1998, Luís Figo em 2002, Ronaldinho Gaúcho em 2006 e Messi em 2010. Assim também foi com Cristiano Ronaldo em 2014. O camisa 7 foi apático na maior parte do tempo em que esteve em campo. Só conseguiu marcar um gol na partida de despedida, contra Gana. Assim, ele viu seu time ser eliminado ainda na primeira fase, perdendo a vaga nas oitavas de final para a modesta seleção dos Estados Unidos.
James Rodríguez
O jovem James Rodríguez, de 22 anos, foi o comandante da melhor campanha da seleção colombiana na história. Mais do que isso, o Camisa 10 cafetero termina o Mundial como artilheiro da Copa, com seis gols. Um deles, marcado contra o Uruguai nas oitavas de final, figura entre os mais bonitos da competição. A 21 metros de distância da trave do uruguaio Muslera e cercado por cinco adversários, James girou e acertou um chute preciso, abrindo caminho para a vitória por 2 a 0 (o segundo gol também foi dele) que levou a Colômbia pela primeira vez às quartas de um Mundial.
Neymar
Uma grande promessa da Copa do Mundo virou frustração para a torcida brasileira. Uma joelhada nas costas dada pelo colombiano Juan Camilo Zúñiga tirou o craque do Mundial. Antes da lesão, no entanto, Neymar teve tempo de mostrar sua habilidade, marcando quatro gols e sendo o destaque da única seleção pentacampeã do mundo. No entanto, na semifinal, sem o camisa 10, o esquadrão canarinho ficou perdido em campo e tomou a maior goleada de sua história (7 a 1 para a Alemanha).
*Colaborou Fernando Jordão
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