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Futebol masculino da Dinamarca e Iraque se enfrentam em Brasília

Imagem: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

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Com apoio da torcida em Brasília, Iraque busca sua segunda medalha nos jogos

Criado em 04/08/16 16h07 e atualizado em 04/08/16 16h26
Por Gésio Passos Fonte:Portal EBC

Brasília - Em sua 14º participação em Olimpíadas, o Iraque estreou hoje (4) nos Jogos do Rio 2016 no esporte de maior paixão popular, o futebol. A equipe masculina realizou um bom jogo contra a Dinamarca, mas acabou empatando em 0 a 0 no Estádio Mané Garrincha, em Brasília. O país tem pouca tradição nos jogos, só conquistou uma única medalha em 1960 - um bronze no halterofilismo. Nos jogos do Rio, além do futebol, os iraquianos terão um representante no judô, remo, boxe e no próprio halterofilismo.

 

A torcida iraquiana marcou presença em Brasília. Cerca de 100 torcedores cantavam e incentivavam a equipe. Jamal Mohamed, há três anos no Brasil, conta que futebol é a grande paixão do Iraque, e nesta quinta, o país esta parado para ver a estreia nos Jogos. "A unica coisa que deixa o povo unido no país é o futebol", diz Samer Bassal, há nove anos no Brasil.

 

Um dos destaques do Iraque é o lateral Ali Adnan, jogador da Udinese (Itália). Outros bons nomes foram o atacante Hammad Ahmed e o meia Human Tareq, ambos jogadores do Al Quwa Al Jawiya (Iraque). Tareq, após a partida, considerou que o resultado contra a Dinamarca foi positivo, possibilitando uma reação da equipe.

 

A equipe enfrenta o Brasil no próximo domingo (7), também no Mané Garrincha, em Brasília. O técnico Abdulghani Alghazali considera que o time não decepcionou na estreia e o empate foi "orgulho para seu povo" e um incentivo para a campanha da equipe. O técnico também contou com a simpatia do povo brasileiro e do apoio da comunidade iraquiana no país para enfrentar o que considera o melhor futebol do mundo, a seleção brasileira.

O país, que vive em guerra civil desde a deposição de Sadan Hussen e ocupação pelos Estados Unidos em 2003, tem o futebol como um momento de união para sua reconstrução. O sonho de uma nova medalha olímpica, a segunda do país, pode representar um sinal de recomposição e apaziguamento de seu povo.

 

Tags:  Rio 2016, Rio2016
Creative Commons - CC BY 3.0

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