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Brasil vence a Itália por 3 sets a 0 e fica com o ouro olímpico no vôlei masculino

Imagem: Ministério do Esporte

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Rio 2016: Brasil não atinge meta de medalhas; confira os recursos públicos gastos

Criado em 21/08/16 17h46 e atualizado em 21/08/16 18h30
Por Gésio Passos Edição:Fernanda Duarte

Foram 19 pódios para o Brasil nos Jogos Olímpicos, um recorde na história do país. Mas o número de medalhas não foi o necessário para se chegar a meta estabelecida pelo Governo Federal e pelo Comitê Olímpico do Brasil, ficar entre os 10 primeiros países no ranking de total de medalhas.

Em 2012, quando foi estabelecido pelo governo o Plano Brasil Medalhas, a meta era investimento de 1 bilhão de reais de recursos públicos em bolsas para atletas, investimento em equipes técnicas e participação em torneios internacionais e também na construção de centros de treinamentos.

O Brasil terminou os Jogos do Rio em 13º no ranking de total de medalhas. Com sete ouros, o país bateu o recorde de Atenas 2004, quando foram conquistadas cinco dessas medalhas. Ainda se superou o número de medalhas de prata, com seis conquistas.

Incentivos aos atletas

Nos Jogos do Rio 2016, 358 dos 465 dos atletas brasileiros (77%) receberam apoios diretos do governo com a bolsa atleta. Para os esportistas adultos, foram estabelecidas quatro tipo de bolsas: Nacional (R$ 925,00 mensais), Internacional (R$ 1.850,00), Olímpico (R$ 3.100,00) e Pódio (R$ 5 mil a R$ 15 mil). Cada bolsa é definida de acordo com os resultados dos atletas. Em 2016, está previsto o gasto de R$ 80 milhões para este benefício.

Além deste incentivo, 145 atletas que estiveram nos Jogos também eram apoiados pelo Programa Atletas de Alto Rendimento das Forças Armadas, que incorporou esportita em destaques como 3º sargento temporário nas três forças, com soldo de R$ 3200,00 reais. Estes atletas conquistaram 14 medalhas na Rio 2016. Em 2016, o programa tem previsão orçamentária de R$ 43 milhões.

Confira os investimentos públicos nos medalhistas brasileiros da Rio 2016 e nos seus respectivos esportes

Canoagem Velocidade

A grande surpresa dos Jogos foram o canoista de velocidade Isaquias Querioz com três medalhas. Isaquias recebeu bolsa atleta durante todo o ciclo olímpico, não sendo atleta militar. Erlon Silva, companheiro de prata no Isaquias na C2 de 1000 metros, também recebeu a bolsa atleta durante todo os últimos cinco anos. Segundo o Ministério do Esporte, a a Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa) recebeu R$ 2,1 milhões para estruturação de centros de treinamento pelo país, além de mais de R$6 milhões em bolsas para atletas da modalidade.

Judô

O esporte que mais medalhas trouxe ao país, o judô também foi apoiado ao longo ciclo olímpico com mais de R$ 50 milhões em convênios com Ministério do Esporte. Todos atletas da equipe que disputou os jogos ainda são apoiados pelas Forças Armadas, os homens pelo exército e as mulheres pela marinha. Rafaela Silva, medalha de ouro no Rio 2016, Mayra Aguiar e Rafael Silva, medalhas de bronze, receberam a bolsa atleta pódio durante todo ciclo olímpico.

Ginástica Artística

A ginástica artística também trouxe três medalhas para o país. Diego Hypolito, prata no solo, também recebeu a bolsa atleta durante o ciclo olímpico. Arthur Zanetti, prata nas argolas, e Arthur Nory, bronze no solo, receberam o apoio de bolsa durante quase todo o ciclo, com exceção em 2013. Do total de recursos repassados pelo Ministério do Esporte, a Confederação de Ginástica, federações, clubes e atletas receberam cerca de R$29 milhões de reais.

Atletismo

O atletismo foi um dos esporte que mais recursos recebeu do Governo Federal para seu desenvolvimento durante os últimos anos. Só com criação e reformas de pistas oficiais estão previsto R$ 300 milhões. Além de mais de R$ 50 milhões em convênios para a manutenção de centros nacionais de atletismo, além de 28 milhões em bolsas para atletas entre 2012 e 2015. Thiago Braz, ouro no salto com vara, além do apoio da Aeronáutica, recebeu o bolsa atleta durante todo o ciclo olímpico, com exceção em 2013.

Boxe

O boxe acabou sendo uma das categorias que menos recebeu recursos federais para seu desenvolvimento. Desde 2010, o esporte recebeu menos de R$ 1 milhão para sua estrutura. Mas os atletas acabaram amparados pelo bolsa atleta, com R$ 9 milhões de reais em bolsas. Robson Conceição, ouro na categoria até 60 kg, também é terceiro sargento da Marinha e recebeu apoio da bolsa atleta em todo ciclo olímpico.

Vela

A dupla Kahena Kunze e Martine Grael, ouro na classe 49er FX da vela, terceiras sargentas da Marinha, receberam apoio em 4 anos do último ciclo olímpico. A vela, segundo esportes que mais venceu medalhas para o Brasil, recebeu investimento do Ministério dos Esportes apenas em bolsas para mais de 600 atletas, somando R$ 13 milhões.

Vôlei de quadra e de praia

O vôlei é um dos principais esportes do país, trazendo na história 23 medalhas olímpicas nas modalidades de quadra e de praia. Desde 2010, diversos convênios entre Ministério do Esporte e a Confederação Brasileira de Vôlei permitiu a estruturação da modalidade no país, com investimentos de R$ 48 milhões de reais. Em bolsas atletas, foram desembolsados R$ 8 milhões para duplas de praia e R$15,5 milhões para os jogadores de quadra.

As duplas Alison e Bruno - ouro na praia - e Agatha e Bárbara - prata no feminino - além de sargentos da Marinha, recebem o bolsa atleta desde 2013. Dos doze integrantes da equipe masculina que conquistou o ouro no vôlei de quadra, dez receberam apoio da bolsa atleta em algum momento do ciclo olímpico.

Tiro Esportivo

O primeiro medalhista brasileiro nos Jogos do Rio, o atirador Felipe Wu é sargento do exército e apoiado pela bolsa atleta desde 2012. Cerca de R$ 9 milhões foram executados em convênios para o desenvolvimento da modalidade no país. Além do aporte de mais de R$ 13 milhões em bolsas atletas durante o período olímpico.

Maratonas Aquáticas

Poliana Okimoto, bronze no Rio 2016, é terceira sargenta do exército e também apoiada pela bolsa atleta desde 2012. Para os atletas da maratona aquática, foram desembolsados mais de R$ 2 milhões de reais. Não há especificações para convênios diretamente para a modalidade, o Ministério informou que Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) recebeu, desde 2010, mais de R$ 15 milhões para investimentos na natação, maratonas aquáticas, nado sincronizado, saltos ornamentais e polo aquático.

Taekendoo

A Confederação Brasileira de Taekwondo recebeu em convênio com Ministério do Esporte R$ 3 milhões para o desenvolvimento do esporte no país. Com bolsa atleta, o aporte na modalidade foi de R$ 11,6 milhões. Maicon Andrade, bronze na categoria acima de 80 kg, recebe o bolsa atleta desde 2014, sendo ainda terceiro sargento da Aeronáutico.

Futebol

A seleção masculina venceu pela primeira vez o ouro olímpico. O esporte que na categoria masculina é o mais profissional no país, ao contrário do feminino, que mesmo sofrendo do amadorismo, chegou em quarto lugar na Rio 2016. Somente a modalidade feminina recebe apoio do Governo Federal, recebendo recursos de patrocínio de estatais e de leis de incentivo ao esporte, além de R$ 9 milhões em bolsas atletas.

Com informações do Ministério dos Esportes 

Creative Commons - CC BY 3.0

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