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Pesquisa mostra aptidões diferentes entre meninos e meninas

Criado em 24/03/15 11h28 e atualizado em 25/03/15 07h24
Por Porvir

Um estudo divulgado pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) neste mês, ressalta as diferenças de gênero que afetam o rendimento e desempenho de meninos e meninas em relação aos estudos, levando em conta questões comportamentais, de aptidão e confiança.

Crianças em escola 2
Creative Commons - CC BY 3.0 - Crianças na escola

 

Chamado de The ABC of Gender Equality in Education: Aptitude, Behaviour and Confidence (ABC da igualdade de gêneros na educação: aptidão, comportamento e confiança), mostra, por exemplo, que as meninas são melhores que meninos em leitura, em todos os países – os dados foram recolhidos do PISA (Programa Internacional de Avaliação de Alunos), realizado pela OCDE. Já os meninos se destacam em matemática, apresentando melhores resultados na disciplina em seis de cada 10 países.

Confira alguns dados do estudo:

- Aos 15 anos, 60% dos alunos com baixo rendimento em matemática, leitura e ciências são meninos e 40% são meninas;

- Cerca de 75% das meninas dizem ler por diversão, ante 50% dos meninos;

- Em leitura, as meninas são melhores que os meninos em todos os países;

- 20% dos meninos jogam videogame em rede todos os dias, ante 2% das meninas;

- Em 6 de cada 10 países, os meninos continuam tendo melhor resultado em matemática que as meninas;

- Meninas - mesmo as que vão melhor - continuam com baixa autoconfiança em matemática;

- 2 a cada 3 meninas, contra 1 em 2 meninos dizem se preocupar em enfrentar dificuldade em cursos de matemática;

- Quatro vezes mais meninos que meninas planejam seguir uma carreira profissional em engenharia ou informática; 

- As atitudes das meninas variam muito entre os países. Em Ciências, as meninas da Finlândia vão melhor que aquelas da Estônia; mas só 1 a cada 50 meninas finlandesas considera escolher engenharia e computação, enquanto na Estônia essa proporção sobe para 1 a cada 9;

- 50% dos pais no Chile, Hungria e Portugal esperam que seus filhos sigam uma carreira nessas áreas, enquanto só 20% veem suas filhas fazendo o mesmo.

Creative Commons - CC BY 3.0

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