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Criança assistindo televisão

Imagem: mojzagrebinfo/ Pixabay

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Você sabe como resistir aos apelos da publicidade?

Criado em 05/04/16 11h38 e atualizado em 05/04/16 11h54
Por Turminha do MPF

Você já parou para pensar quantas vezes ficou triste porque não pôde comprar alguma coisa que queria muito? Será que viver sem aquele tênis de marca famosa ou o celular que acaba de ser lançado no mercado pode realmente ser tão importante para nossa felicidade? Ou estamos apenas nos deixando levar pela máquina eficiente e poderosa da propaganda? Isso é realmente uma questão vital, pois se não formos capazes de perceber que nossos desejos estão sendo alimentados do exterior, nos tornaremos como robôs dirigidos pelas campanhas de marketing, e não pessoas livres e autônomas, capazes de decidir o que realmente precisam para viver bem.

Os anúncios de publicidade apelam para as nossas emoções para criar novas necessidades de consumo em nós.

Eles nos dão a ilusão de que comprar um determinado produto trará muitos benefícios para nossa vida. E muitas das coisas que prometem são falsas. Nesses casos, se o consumidor sentir-se enganado, tem o direito de reclamar. Esse direito está previsto no Código de Defesa do Consumidor.

Na nossa sociedade a publicidade está em toda parte: na TV, na internet, no rádio, nos jornais, nos outdoors, em panfletos que nos entregam quando paramos no sinal de trânsito, nos supermercados, e em quase todo lugar aonde vamos. É difícil não prestar atenção ao assédio da publicidade ou escapar das falsas necessidades que ela cria em nossas mentes.

Se não tivermos um olhar crítico para esses anúncios que invadem as nossas vidas, onde quer que estejamos, nos tornaremos grandes consumistas ou estaremos sempre infelizes por não poder comprar tudo o que desejamos.

A manipulação das emoções

A publicidade é feita com a intenção de provocar em nós um grande interesse pelo produto ou serviço que ela anuncia e depois nos induzir a comprá-lo, mesmo que até então ele não significasse nada para nós. A linguagem da publicidade é persuasiva e sabe como nos influenciar até de forma inconsciente. Ela associa o produto que quer nos vender a imagens prazerosas, fazendo-nos acreditar que ao comprá-lo alcançaremos alegria e felicidade.

Ao mesmo tempo em que cria falsas necessidades, ela faz as pessoas sentirem-se imperfeitas e insatisfeitas, pois assim fica mais fácil convencê-las de que a solução para os seus problemas é consumir o que ela quer vender. Qual o efeito dessa estratégia sobre as emoções do consumidor?

É fazê-lo acreditar que não poderá mais viver sem consumir aquele produto ou serviço, pois graças a ele ficará mais bonito, será amado e admirado por todos, e sua felicidade estará completa. É incutindo nele essa ilusão que a propaganda consegue seduzi-lo.

Ela faz você sentir-se inferior aos seus amigos se não comprar aquela mochila ou roupa que eles têm, e lhe promete sucesso e prestígio depois de adquiri-la. Se você reparar, a propaganda acaba tirando a sua liberdade de escolher o que realmente é necessário para sua satisfação pessoal.

Uma lei federal determina que a TV pode dedicar apenas 25% do tempo da sua programação aos comerciais.

Assim, a cada hora que você passa diante da televisão, 15 minutos serão de bombardeio publicitário.

Na Suécia a publicidade para crianças é proibida na TV, porque elas são consideradas mais vulneráveis a influência e manipulação da propaganda do que os adultos. Outros países também restringem a publicidade para crianças, como a Austrália, Áustria, Reino Unido e Noruega.

Creative Commons - CC BY 3.0

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