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31ª edição da Feira do Livro de Brasília

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Hábito da leitura deve vir da infância

Criado em 09/04/14 09h50 e atualizado em 09/04/14 10h04
Por Plenarinho

31ª edição da Feira do Livro de Brasília
Pesquisa mostra que mãe é apontada por 41% dos entrevistados como uma das duas pessoas que mais influenciam o gosto pela leitura  (Valter Campanato / ABr)

A leitura, além de ser um dos maiores prazeres da vida, ajuda a abrir um mundo de oportunidades. Quem lê sabe mais, aprende melhor, tira boas notas na escola e, depois de adulto, consegue bons empregos. Mas, infelizmente, poucos brasileiros têm o hábito da leitura.

O “leitor ativo” é a pessoa que lê pelo menos quatro livros por ano. De acordo com a Câmara Brasileira do Livro (CBL), em 2001 havia no País apenas 26 milhões de leitores ativos. Isso é muito pouco para um país como o nosso, de cerca de 170 milhões de habitantes. E segundo o Ministério da Educação, a grande maioria dos livros produzidos por ano no Brasil é de livros didáticos.

A pesquisa Retrato da Leitura no Brasil, de 2001, aponta que somente um terço da população adulta alfabetizada aprecia a leitura de livros. E existe grande diferença de região para região do País: mais da metade dos compradores de livros (58%) concentram-se nos estados do Sul e do Sudeste. Outra coisa a considerar é que, de cada 10 não-leitores, 7 são de classes com baixo poder aquisitivo.

Dados do Indicador Nacional de Alfabetismo Funcional (Inaf) mostram que mais de um terço da população (34%) nunca foi a uma biblioteca. Nas classes D e E, esse percentual é de 49%.

Quantos livros cada pessoa lê por ano?

- 7 na França

- 5,1 nos Estados Unidos

- 5 na Itália

- 4,9 na Inglaterra

- 1,8 no Brasil

No Brasil apenas 16% da população detêm 73% dos livros. De 1995 a 2003, a venda de livros caiu 50%, e o número de títulos lançados, 13%.

Da população adulta alfabetizada do país:

- um terço aprecia a leitura de livros

- 61% têm muito pouco ou nenhum contato com livro

- 47% possuem no máximo dez livros em casa

Mudança

E o que fazer para mudar essa situação? A família e a escola podem ajudar muito. "Quem nasceu em uma família de leitores, independentemente do poder aquisitivo dessa família, tem muitas chances de se tornar um grande apreciador dos livros", acredita o presidente do Instituto Brasil Leitor (IBL), William Nacked.

Um dado do Indicador Nacional de Alfabetismo Funcional (Inaf) parece sustentar essa opinião: a mãe é apontada por 41% dos entrevistados como uma das duas pessoas que mais influenciam o gosto pela leitura. Professores são citados por 36%, e o pai, por 24% dos entrevistados.

Você, desde cedo, precisa lutar pelos seus direitos, e um deles é o de ler e estudar sempre. Peça aos seus pais e professores para lhe darem acesso a bons livros. Nem sempre é preciso gastar dinheiro com isso: você pode usar as bibliotecas públicas da sua cidade e da sua escola, ou trocar livros com os amigos.

Creative Commons - CC BY 3.0

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