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Rio Negro e Solimões

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O que você sabe sobre o maior estado brasileiro?

Criado em 27/08/14 11h12 e atualizado em 27/08/14 11h47
Por Turminha do MPF

Negro e Solimões
Encontro dos rios Negro e Solimões é um espetáculo natural sem igual (Creative Commons)

No estado brasileiro que dá nome ao maior rio do mundo e abriga a maior floresta tropical preservada do planeta, tudo é grandioso. O Amazonas, batizado com o nome da tribo de índias guerreiras que recebeu os espanhóis a flechadas, em 1541, é também o maior estado do Brasil. O povo amazonense é o resultado de uma mistura de raças, mas é na cultura indígena que encontramos a origem do nome da maioria das 62 cidades do Amazonas: Itacoatiara, Tabatinga, Maués e Uarini são alguns exemplos.

No passado, a capital do Amazonas, Manaus, viveu uma época de grande riqueza e luxo, recebendo o apelido de “Paris dos Trópicos”. Foi na era da borracha que a cidade ficou mundialmente conhecida como símbolo de civilização e ganhou belos monumentos como o Teatro Amazonas e a primeira universidade do país, a Universidade Livre de Manaós. Hoje, a principal atividade econômica vem da produção industrial da Zona Franca de Manaus.

Leia também: Novo infantil da TV Brasil, Igarapé Mágico leva região amazônica para as telas

Viajar pelo Amazonas é visitar um paraíso de cores, na terra, na água e no céu. Na maior floresta tropical do mundo, vivem onças pintadas, araras, macacos e milhões de insetos, alguns deles que só existem aqui. Pelos longos rios que funcionam como estradas naturais, também é possível encontrar o boto cor-de-rosa, o peixe-boi e milhares de peixes de todos os tamanhos. Difícil é falar os nomes deles. Dá até para brincar de trava-língua, pode tentar: pirapitinga, pirarucu, tambaqui, tucunaré, matrinxã, curimatã, carauaçu, pirarara e piramutaba. E tem muito mais!

O encontro das águas escuras do rio Negro com as águas barrentas do rio Solimões, que não se misturam, é um espetáculo natural sem igual. A beleza do Encontro das Águas foi reconhecida como um dos maiores patrimônios paisagísticos do Brasil. Olhando de cima mais parece uma pintura.

Com esse cenário fica fácil entender por que existem tantas lendas no folclore do Amazonas. Difícil conhecer alguém que nunca ouviu falar da Iara, a sereia que encanta e atrai os pescadores para o fundo do rio com seu canto. Ou do curupira, o protetor da floresta que tem cabelos de fogo e pés virados para trás. Esses e outros mitos e lendas são encenados com cantos e danças todos os anos no Festival Folclórico de Parintins, um espetáculo que atrai gente de todas as partes do mundo para ver a disputa entre os bois-bumbás Garantido, o vermelho, e Caprichoso, o azul.

Quem vem ao Amazonas não pode deixar de provar das delícias que só podem ser encontradas aqui. Tem que experimentar o cupuaçu, o tucumã e a pupunha; tomar um caldo de piranha com farinha do Uarini ou comer um tambaqui assado na brasa enrolado na folha de bananeira. E para terminar o dia no melhor estilo do caboclo amazonense, basta tomar um bom banho de rio e depois 'tirar um ronco' se embalando em uma rede de dormir.

Assista o episódio O que tem lá em cima? do Igarapé Mágico e aprenda ainda mais sobre a fauna amazonense:

Creative Commons - CC BY 3.0 -
Creative Commons - CC BY 3.0

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