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Amamentação ajuda a prevenir a obesidade

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Amamentação ajuda a prevenir a obesidade

Criado em 08/08/12 09h35 e atualizado em 08/08/12 09h47
Por Mônica Plaza Fonte:Blog da Saúde

Amamentação
Criança durante amamentação (Cebribeiro/Creative Commons)

A pesquisa Vigitel, divulgada em abril deste ano, mostrou que 49% da população brasileira têm excesso de peso. Um fator preocupante para a saúde do País, mas que pode ter a realidade contornada com a adoção dos brasileiros de hábitos saudáveis. E um dos primeiros passos para a prevenção da doença é a amamentação. A maioria dos estudos que avaliaram a relação entre obesidade em crianças maiores de três anos e tipo de alimentação no início da vida constatou menor freqüência de sobrepeso em crianças que haviam sido amamentadas.

Segundo a nutricionista da Coordenação-Geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde Gisele Bortolini, as pesquisas nacionais mostram que 30% das crianças brasileiras de cinco a nove anos têm excesso de peso, reflexo do consumo precoce de refrigerante e salgadinhos antes do primeiro ano de vida.

“A alimentação que a criança recebe dos seis meses aos dois anos é extremamente importante para a prevenção da obesidade porque é nessa fase da vida que os hábitos alimentares são formados. Não se recomenda que a criança, antes dos dois anos, receba alimentos como bolachas recheadas, salgadinhos, refrigerantes. Se a criança receber esses alimentos nesse período, é bem provável que ela vai formar um hábito de comer alimentos ricos em açúcar”, explica a nutricionista.

Segundo a nutricionista da Coordenação-Geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde Gisele Bortolini, as pesquisas nacionais mostram que 30% das crianças brasileiras de cinco a nove anos têm excesso de peso, reflexo do consumo precoce de refrigerante e salgadinhos antes do primeiro ano de vida.

“A alimentação que a criança recebe dos seis meses aos dois anos é extremamente importante para a prevenção da obesidade porque é nessa fase da vida que os hábitos alimentares são formados. Não se recomenda que a criança, antes dos dois anos, receba alimentos como bolachas recheadas, salgadinhos, refrigerantes. Se a criança receber esses alimentos nesse período, é bem provável que ela vai formar um hábito de comer alimentos ricos em açúcar”, explica a nutricionista.

A recomendação é que a criança mame no peito até os seis meses de vida de forma exclusiva e depois ela continue recebendo leite materno até os dois anos. Aos seis meses ela precisa receber outros alimentos, porque o leite materno não é mais suficiente. “Aí a criança tem que receber alimentos da forma mais natural possível: nos lanches elas têm que comer frutas e durante o almoço e jantar, arroz, feijão e carne. Claro que a consistência tem que ser adaptada. Ou seja, precisa ser amassada nos primeiros meses”, destaca Gisele.

Fatores genéticos também podem favorecer a obesidade. Entretanto, bebês de famílias obesas podem, sim, não desenvolver a doença. “Claro que existe também um componente genético que favorece. Mas o ambiente também determina. A criança pode até ser filha de uma família obesa, só que se ela for exposta a um ambiente saudável, ela pode não ter obesidade. Agora se ela for exposta a um ambiente extremamente obesogênico, que provavelmente é o ambiente que os pais vivem, ela tem um risco aumentado de ter a doença”, ressalta a nutricionista.

A amamentação também ajuda a mamãe a voltar ao peso regular de forma mais rápida e saudável. A estratégia Rede Cegonha acompanha a criança até os dois anos de idade e oferece orientações sobre todos os cuidados necessários para a mulher e o bebê. Basta a mãe procurar uma Unidade Básica de Saúde para tirar dúvidas sobre amamentação e alimentação nos primeiros anos de vida da criança.

Creative Commons - CC BY 3.0

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