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Menina estudando

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Como ajudar os filhos que ficaram em recuperação escolar?

Criado em 04/12/12 18h15 e atualizado em 05/12/12 11h52
Por Luanda Lima Fonte:EBC

Menina estudando
“Nessa altura do campeonato, não é hora de brigar. É hora de ajudar”, diz a psicopedagoga Debora Corigliano (Randen Pederson/Creative Commons)

O quarto bimestre vem chegando ao fim, mas, para alguns alunos, as férias ainda são um sonho distante. Para aqueles estudantes que estão na corda bamba ou já perderam as chances de alcançar nota suficiente para passar de ano, a temida recuperação escolar pode se tornar realidade em breve. Como os pais devem agir ao constatar a situação? O primeiro passo é respirar fundo. “Nessa altura do campeonato, não é hora de brigar. É hora de ajudar”, diz a psicopedagoga Debora Corigliano.

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Se seu filho não estudou o bastante durante o ano, deve-se mostrar a ele que o tempo dedicado aos estudos será maior dali para a frente. “É importante que isso não venha em forma de punição, porque nos primeiros dias a criança vai ficar brava, mas depois irá se acostumar e o objetivo não será atendido”, afirma a especialista. Não se deve fazer chantagem e também não é indicado dar total autonomia para que a criança estude sozinha. Em vez disso, os pais devem monitorar seus estudos, para que o aluno perceba que está havendo uma ação efetiva para ajudá-lo.

Em alguns casos, no entanto, mesmo com o esforço conjunto, a criança pode não alcançar a pontuação necessária nas avaliações de recuperação. É então que ela precisa enfrentar a repetência. Caso isso aconteça, também não adianta brigar ou pôr a criança de castigo. O mais indicado é conscientizá-la. “A retenção é a própria punição. Os pais devem mostrar que os amigos estão seguindo e o aluno não, que ele vai demorar mais um ano para se formar”, diz Debora. Algum tempo após essa conversa, é hora de um bate-papo mais ameno, para que a criança não perca o incentivo de estudar. “O lado bom é que a criança já sabe o conteúdo do ano anterior e às vezes até as provas são as mesmas. Deve-se mostrar que ela pode ganhar um número maior de amigos. Aqueles que já são amigos vão continuar, só vão ficar um pouco distantes”.

Segundo a especialista, o ideal é que os pais orientem e acompanhem a criança ao longo de todo o ano, para que não precisem correr atrás do prejuízo ao fim do período. Ela também aconselha aos pais que, ao observar alguma dificuldade nos estudos, procurem o quanto antes a coordenação pedagógica da escola para decidir qual é o melhor caminho. Algumas opções são as aulas de reforço ou a determinação de horas de estudo na companhia dos pais.

É importante ainda observar se a criança enxerga e escuta bem, pois às vezes uma agitação maior na escola ou desatenção se deve a problemas de visão ou audição. Também é possível que o estudante possua alguma dificuldade cognitiva. Nesse caso, ele deve passar por um psicopedagogo para uma avaliação e um possível encaminhamento a outro especialista.

Creative Commons - CC BY 3.0

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